Formação possibilitou inserção no mercado de trabalho e transição de carreira
O Transforme-se, programa de bolsas de ensino em tecnologia e dados 100% gratuitas desenvolvido pela Serasa Experian, está concluindo a formação de um grupo de 48 mulheres que agora estão prontas para o mercado de trabalho. Em parceria com a Digital House, o programa contou com mais de 300 horas de capacitação técnica em Web Full Stack Java e Python para Dados, bem como o desenvolvimento de habilidades pessoais. No total, o Transforme-se já formou mais de 100 pessoas desde março de 2022.
De acordo com o Gerente de Responsabilidade Corporativa da Serasa Experian, Roger Cruz, o Transforme-se é uma porta de entrada de mulheres na área de tecnologia. “No Brasil, apesar das mulheres representarem 52% da população, elas ocupam apenas 25% das vagas em tecnologia. Por isso desenvolvemos um programa para transformar a vida dessas pessoas, capacitando e integrando-as nesse mercado que só cresce. Nos próximos 5 anos faltarão de cerca de 800 mil profissionais para atuar em tecnologia. As empresas possuem um papel fundamental em mudar esse cenário, beneficiando a sociedade como um todo. “
O formato remoto permitiu a participação de bolsistas de 16 estados diferentes. As selecionadas não tinham necessariamente conhecimento prévio na área e mesmo com realidades diferentes, estabeleceram relações de cooperação ao longo do curso, como destaca a ex-podóloga Viviane Ogusko Saitou, 34 anos, participante do programa. Mãe da pequena Sayumi, de apenas 2 anos e moradora de São Paulo, viu a rotina de trabalho se modificar com a chegada da filha e da pandemia. “Fiquei grávida na pandemia, naquele período que tudo estava fechado. Então eu comecei a busca por uma área onde pudesse trabalhar em casa. Descobri a tecnologia e comecei a graduação em Análise e Desenvolvimento de Sistemas.”
Todo esse período foi desafiador para Viviane, que precisava administrar o tempo entre a faculdade, a filha e o Transforme-se. “Foi intenso porque fazia faculdade à distância, tinha aula do curso três vezes por semana e nesse período minha filha teve um problema de saúde. Pensei em desistir, mas minha rede de apoio, meus professores e colegas me acolheram e incentivavam.”
Michelly Vedova, de 25 anos e moradora de Curitiba, reforça o aspecto humano da formação “O curso sempre abordou assuntos técnicos, mas também falava sobre questões importantes para a nossa vida.” Ao longo do curso,