Em 2023, 700 mil transações suspeitas foram detectadas por tecnologias antifraude em dispositivos web e mobile. 9 em cada 10 foram originadas em aplicativos

Os dados são do Device Fraud Scan, estudo anual da companhia que analisa a tendência de fraudes em transações via navegador e aplicativos; Roubo de contas foi o tipo de fraude mais incidente (60%). O AllowMe, integrado à Serasa Experian, identificou que em 2023 foram detectadas mais de 700 mil transações possivelmente fraudulentas por meio das soluções antifraude de inteligência de dispositivos da empresa, das quais 9 em cada 10 foram realizadas por meio de aplicativos (87,2%). O restante das fraudes ocorreu por meio de navegadores (12,8%) de internet. Os dados fazem parte do “Device Fraud Scan 2024”, um estudo anual da companhia que traz análises sobre tendência de fraudes em transações via dispositivos web e mobile, lançado no Congresso Febraban (7 e 8 de maio), e disponível para download no QR Code abaixo:   Fraudes na Jornada do Usuário A “jornada do usuário” é um termo que designa cada etapa do fluxo de interação do consumidor dentro de um aplicativo ou site, desde a criação de uma conta ou login até a efetivação de uma transação, como uma compra ou transferência bancária. O Device Fraud Scan mostrou que, do total de possíveis fraudes identificadas por meio de soluções antifraude de inteligência de dispositivos, em 2023, 32,51% aconteceram na fase do cadastro, 61,24% no login e 6,25% na transação.   Tipos de fraude: 6 em cada 10 fraudes foram roubo de contas em 2023 Ainda segundo o Device Fraud Scan, em relação ao tipo de fraudes em 2023, ocorridas por dispositivos, 60% foram relacionadas ao roubo de contas. A modalidade consiste na apropriação da conta, não só para transações financeiras no caso de bancos, mas também outras atividades como o uso impróprio de redes sociais, aplicativos de transporte, apps de delivery, e-commerces, avaliações, solicitações de reembolsos de planos de saúde, entre outros. Considerando a jornada do usuário, os roubos de conta são identificados no momento de login, troca ou reset de senha e até na troca de dispositivo. “Trata-se de algo tão valioso a ponto de contas roubadas serem negociadas na deep web. Os fraudadores atuam por meio de campanhas de phishing, golpes de engenharia social, SIM Swap, uso de dados vazados e ataques massivos, com o uso de bots automatizados”, explica o Diretor de Produtos de Autenticação e Prevenção a Fraudes da Serasa Experian, Gustavo Monteiro. Comportamento dos criminosos: dias e períodos preferidos para praticar fraudes O Device Fraud Scan mostrou que,