Alvo favorito dos fraudadores são pessoas entre 36 e 50 anos. Dados fazem parte do Fraudômetro, que contabilizou mais de 7,4 milhões de tentativas de fraude entre janeiro e setembro
Estima-se que tenham sido evitadas no Brasil, nos primeiros nove meses do ano, perdas de R$ 41,4 bilhões pelas empresas e consumidores, graças às ferramentas de autenticação e prevenção a fraudes. Os dados são do Fraudômetro, primeiro contador em tempo real de tentativas de fraude criado pela Serasa Experian, datatech líder em soluções de inteligência para análise de riscos e oportunidades, com foco nas jornadas de crédito, autenticação e prevenção à fraude. O montante seria o resultado de mais de 7,4 milhões de ocorrências malsucedidas registradas no mesmo período, uma a cada três segundos.
Na página do Fraudômetro, disponível em www.serasaexperian.com.br/fraudometro, além da novidade de registro das perdas financeiras evitadas, foram lançadas hoje novas funcionalidades: agora, o usuário também pode saber as tentativas de fraude por Unidade Federativa (UF), por idade dos consumidores vítimas, por segmento de atuação e por período. Segundo o a ferramenta, a faixa etária que é o alvo favorito dos criminosos é entre 36 e 50 anos (35,8%).
“Informação é a primeira ferramenta para a prevenção das fraudes. Foi dessa premissa a ideia de lançarmos o Fraudômetro: para trazer mais ciência a empresas e consumidores sobre o avanço dessas tentativas no país. Ademais, a cada minuto, os criminosos estão em busca de lucrar por meio de golpes. Embora não exista uma solução que represente a ‘bala de prata’ na prevenção às fraudes, há formas de ganhar eficiência nessa tarefa. A Serasa Experian, por exemplo, desenvolveu um sistema que trabalha de ponta a ponta, com diversas camadas de proteção que podem ser combinadas para autenticar um usuário, a partir de cinco capacidades diferentes. Dessa forma, de fato, as empresas conseguem exercer o seu papel de saber quem é quem em seus ambientes e proteger tanto os seus negócios quanto o consumidor”, declara o diretor de Produtos de Autenticação e Prevenção à Fraude da Serasa Experian, Caio Rocha.
Para oferecer essa informação do Fraudômetro, a Serasa Experian considera o total de consultas mensais em sua base e a estimativa de risco de fraude obtida com a aplicação de modelos probabilísticos de detecção de fraudes desenvolvidos pela empresa. Além disso, é somado o volume de tentativas de fraudes registradas pela companhia referentes a verificação de documentos (análise de documentos de identificação), biometria facial, verificação cadastral e roubo de identidades.
As quatro camadas para empresas se protegerem de fraudes
Apoiar-se em tecnologia é crucial para que as empresas possam criar um sistema que, além de trazer segurança para os consumidores, garanta uma experiência fluida e assertiva sem altos custos. Diferentes mecanismos, de inteligência de dados à Inteligência Artificial, passam a ser combinados para, entre outras finalidades, validar identidades e sinalizar possíveis fraudes da forma mais ágil possível. Nesse contexto, a Serasa Experian trabalha com soluções distribuídas em quatro capacidades para autenticar, de fato, quem é real e quem é um fraudador:
- Primeira camada: análise de dados para a identificação da veracidade de informações cadastrais e se há um comportamento suspeito, por meio de inteligência analítica;
- Segunda camada: tecnologia de biometria facial que, por meio da selfie do consumidor, consegue validar a identidade da pessoa. Aqui são aplicadas tecnologias capazes de detectar automaticamente se trata-se de uma pessoa viva e não de uma foto da foto, deepfake, tela de celular, uma pessoa usando máscara ou um vídeo adulterado, por exemplo.
- Terceira camada: considera-se o dispositivo que a pessoa está usando, se ele foi autenticado pela pessoa verdadeira ou se suas informações podem estar sendo utilizadas por um fraudador. É possível constatar a partir dos dados do dispositivo comparados às informações de usuários, como comportamento, localizações, IP, modelo do celular, usuários associados etc;
- Quarta camada: aqui são aplicadas mais de 10 mil regras de inteligência de verificação de documento, onde são realizadas análises sobre possíveis adulterações como mudanças em fontes, alinhamento, entre outras questões. Além disso, é realizada a análise com facematch– o “cara-crachá” de comparação se a foto do documento confere com a selfie capturada pelo usuário. A tecnologia é capaz de considerar os diferentes tipos de documentos em circulação no Brasil.
Para orquestrar todas essas tecnologias e entregar uma recomendação final mais precisa e segura, a Serasa Experian utiliza inteligência analítica de ponta a ponta com técnicas de machine learning que possibilitam a combinação de todas as camadas, por meio de um core de modelagem da Serasa Experian.
Fraudômetro
O Fraudômetro é baseado no Indicador de Tentativas de Fraude da Serasa Experian, que cruza dois conjuntos de informações: o total de consultas mensais de CPFs na base da companhia e a estimativa de risco de fraude, obtida com a aplicação de modelos probabilísticos de detecção de fraudes desenvolvidos pela empresa, apoiados nos dados dos brasileiros e na tecnologia Experian global já consolidada em outros países. O número é alcançado com a equação entre a quantidade de CPFs consultados versus a probabilidade de fraude observada. Além disso, é somado o volume de tentativas de fraudes registradas pela companhia referentes a verificação de documentos (análise de documentos de identificação), biometria facial, verificação cadastral e roubo de identidades.
Evite fraudes: veja dicas dos especialistas da Serasa Experian para se proteger
Consumidores:
- Garanta que seu documento, celular e cartões estejam seguros e com senhas fortes para acesso aos aplicativos;
- Desconfie de ofertas de produtos e serviços, como viagens, com preços muito abaixo do mercado. Nesses momentos, é comum que os cibercriminosos usem nomes de lojas conhecidas para tentar invadir o seu computador. Eles se valem de e-mails, SMS e réplicas de sites para tentar coletar informações e dados de cartão de crédito, senhas e informações pessoais do comprador;
- Atenção com links e arquivos compartilhados em grupos de mensagens de redes sociais. Eles podem ser maliciosos e direcionar para páginas não seguras, que contaminam os dispositivos com vírus para funcionarem sem que o usuário perceba;
- Cadastre suas chaves Pix apenas nos canais oficiais dos bancos, como aplicativo bancário, Internet Banking ou agências;
- Não forneça senhas ou códigos de acesso fora do site do banco ou do aplicativo;
- Não faça transferências para amigos ou parentes sem confirmar por ligação ou pessoalmente que realmente se trata da pessoa em questão, pois o contato da pessoa pode ter sido clonado ou falsificado;
- Inclua suas informações pessoais e dados de cartão somente se tiver certeza de que se trata de um ambiente seguro;
- Monitore o seu CPF com frequência para garantir que não foi vítima de qualquer fraude do Pix.
Empresas:
- Com a aceleração da adoção de canais digitais na vida dos consumidores, as empresas estão cada vez mais investindo em novos métodos de soluções antifraude e tecnologias sofisticadas ao longo da jornada do cliente, para que a segurança da operação não afete sua experiência integrada. A Serasa Experian, por exemplo, tem soluções modulares inteligentes e um time de especialistas que possibilitam oferecer uma experiência segura e sem atrito ao cliente final. Com combinação de dados, analytics e soluções automatizadas, as empresas podem expandir os negócios com segurança.
- Conte com plataformas de pagamento online. A empresa que deseja atuar de forma online, prestando serviços ou vendendo produtos, precisa ter a máxima atenção com os pagamentos. É preciso adotar uma sistemática que alie rapidez no processamento das transações à segurança;
- Faça a análise de compras: invista em camadas preditivas de crédito e fraude, principalmente as que realizam a análise comportamental dos seus clientes e usuários. Assim, sua empresa pode avaliar o histórico do consumidor no mercado, status do seu CPF ou CNPJ, os seus hábitos e a existência de pendências em seu nome, por exemplo;
- Verifique cadastros. Contar com uma base de dados do cliente é essencial para reforçar a segurança de operações online. Nesse quesito, ter acesso a um cadastro atualizado dos consumidores, no qual é possível checar a veracidade das informações fornecidas no momento de uma compra, por exemplo, é outra estratégia para reduzir os riscos na hora de vender. A confirmação cadastral pode facilmente identificar tentativas de fraudes, sinalizando situações suspeitas, como divergências de dados do cliente com as que constam de outras bases de dados confiáveis;
Invista em soluções antifraude em camadas: não existe uma bala de prata que funcione para todos os casos. Por isso, é importante munir o seu negócio com tecnologias de ponta que, combinadas, ajudem a blindar todas as etapas da jornada do seu cliente.