Levantamento inédito traça a maturidade das MPMEs em ESG
67% não sabem o que significa a sigla ESG, mas já exercem práticas no dia a dia
MPMEs realizam práticas nas três frentes, sendo as de Governança as mais adotadas (66%)
Empresas da região Nordeste foram as que demonstraram mais conhecimento no assunto
Uma pesquisa inédita realizada pela Serasa Experian com o objetivo de entender a maturidade em ESG (Ambiental, Social e de Governança) das Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPMEs), revela que, mesmo sem saber o que a sigla significa, 89% delas já adotam algum tipo de prática ESG no dia a dia.
A pesquisa apontou que somente 33,3% dos empreendimentos participantes têm conhecimento sobre a sigla, entretanto, quando se analisa a prática, 66% já atuam no pilar de “Governança”, 52% atuam em “Responsabilidade Social” e 50% têm atividades relacionadas a “Sustentabilidade e Responsabilidade Ambiental”.
A frente de Governança, que prevê boas práticas de gestão e normas éticas, é a primeira em prioridade de investimentos e esforços (43,8%), e 66% das empresas têm investido em criar seus mecanismos de integridade, principalmente consolidados em seus códigos de ética. 45,35% têm canais de denúncias internos e 44,5% têm pessoas ou fornecedor responsável pela investigação das denúncias recebidas.
No pilar Ambiental, ligado às ações voltadas à sustentabilidade e ao meio ambiente, as MPMEs afirmam que realizam práticas de consumo consciente de energia (75,2%) e de água (64,2%) e menor geração de resíduos (71%), mas menos da metade mensura as ações com metas e indicadores (41,3%) e somente um terço delas reporta relatórios ao mercado (29%).
Já em Social, que envolve iniciativas relacionadas a responsabilidade social, como, por exemplo, respeito às leis do trabalho, diversidade e direitos humanos, 40,9% atendem os requisitos da legislação trabalhista. Salários justos (25,4%) e oferta de benefícios básicos (21,8%) aparecem na sequência. No tema diversidade ainda há caminhos para serem trilhados, pois 54% dos respondentes consideram que há poucas ou não veem iniciativas para mudar quanto à representatividade de pessoas LGBTQIAP+ e pretas/negras.
Quando questionados sobre o impacto da adoção das práticas na competitividade da empresa, 89% dos entrevistados concordam com seu papel fundamental, apesar de não possuir um conhecimento tão profundo sobre o assunto.
“A disposição para adotar práticas relacionadas ao ESG, mesmo entre aqueles que ainda estão aprimorando sua compreensão, sugere uma aceitação da importância do tema. Isso destaca a crescente conscientização sobre a necessidade de considerações ambientais,