Pesquisa global mostrou que apesar da crescente necessidade de dados como apoio ao negócio, um terço dos entrevistados ainda enfrenta a má qualidade das informações capturadas; companhias nacionais são as que mais apostam no uso da tecnologia para o bem da sociedade
São Paulo, 28 maio de 2021 – A
Pesquisa Global de Gestão de Dados, realizada pela Experian nos Estados Unidos, Reino Unido e Brasil, revelou que a demanda por dados aumentou durante a pandemia de Covid-19. Localmente, 83% dos participantes fizeram essa afirmação – sendo que 48% observaram este aumento e conseguiram endereçá-lo, enquanto 35% enfrentaram dificuldades para atender à necessidade. A média global é de 84%. Este movimento, impulsionado pela mudança no comportamento dos consumidores – que priorizaram compras e outras experiências online –, fez com que os negócios também se tornassem mais dependentes dos dados. O Brasil se destaca nesta questão, veja abaixo:
O diretor de Decision Analytics da Serasa Experian, Julio Guedes, conta que, “a pandemia tem sido um catalisador para a esperada transformação digital. As empresas precisam se mover ainda mais rapidamente para atender às necessidades em constante mudança dos clientes, e os líderes sabem que a tomada de decisões com base em dados é a chave para evoluir da maneira certa”.
Apesar da maior dependência e da necessidade de insights confiáveis para a tomada de decisão, os negócios ainda enfrentam dificuldades com a qualidade das informações capturadas de consumidores e empresas. O relatório aponta que 32% das companhias no mundo dizem que esses dados são imprecisos e que 55% dos líderes não confiam nas respostas. Por conta disso, mais da metade dos participantes afirmam que melhorar a qualidade é uma prioridade – no Brasil, o número de respondentes chega a 62% nesta questão. Outra falha causada pela falta de segurança nos insights é a falta de agilidade: 54% dos respondentes brasileiros admitiram este problema, o que acabou impactando a resposta às mudanças geradas pela pandemia de Covid-19. O Reino Unido foi o mais afetado, uma vez que 64% fizeram esta afirmação; Estados Unidos tiveram 62% concordam, mesmo número da média global.
Para aprimorar esta frente, o relatório indica alguns caminhos tomados pelas empresas. A maior parte delas afirma ter um problema com falta de habilidade dos profissionais para lerem os dados (62% no mundo e 59% no Brasil). Por isso, 8 em cada dez dizem estar contratando pessoas para funções dedicadas aos dados nos próximos seis meses,