Bancos e instituições financeiras que seguirem boas práticas e cumprirem exigências de segurança receberão, a partir do segundo semestre de 2024, o Selo de Prevenção a Fraudes das Instituições Financeiras.

O objetivo desta medida é que todos os bancos e instituições de pagamento sigam as normas do Banco Central e adotem medidas internas e sistemas de proteção para evitar golpes e fraudes. Saiba mais neste artigo!

O que é o Selo de Prevenção a Fraudes?

Desenvolvido pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos) e pelo Comitê Executivo de Prevenção a Fraudes da entidade, o selo ficará estampado no site e no aplicativo de cada banco participante, indicando que a instituição conta com um processo estruturado de prevenção a fraudes, além de iniciativas de conscientização de seus clientes.

Ao apresentar a novidade, em outubro de 2023, a Febraban informou que uma consultoria externa foi contratada para a realização do levantamento de requisitos para a implementação e execução do selo, com a elaboração de metodologia de avaliação periódica e procedimentos operacionais (regras, métricas/indicadores, entre outros).

Na ocasião, a entidade também ressaltou que “existe a oportunidade de padronização e disseminação de melhores práticas entre os bancos, aumentando a eficácia de todo o sistema e reduzindo a oportunidade para fraudadores e golpistas”.

Os riscos reputacionais da fraude

Com o Selo de Prevenção a Fraudes, os bancos e as instituições financeiras terão mais uma forma de mostrar para a população em geral que se preocupam com a segurança de seus clientes e que estão dispostos a encontrar formas de dar maior proteção às transações.

A Febraban, inclusive, espera que o selo incentive os clientes a preferirem instituições que tenham esse reconhecimento, impulsionando o setor a buscar a nova certificação.

Essa novidade, portanto, está diretamente relacionada à reputação – um dos ativos mais preciosos das instituições financeiras. Para citar só um dos exemplos mais recorrentes neste segmento, um cliente que sofre account takeover e percebe que um

fraudador “limpou” o seu saldo muitas vezes se torna um detrator da marca, expondo sua frustração em redes sociais ou, em casos mais graves, até na imprensa. Para completar, a perda da confiança o leva a migrar para um concorrente.

Os custos associados ao gerenciamento de crises e à reparação de danos à imagem podem ser significativos, impactando a lucratividade e a saúde financeira da empresa. Em longo prazo e a depender da gravidade dos casos, uma reputação prejudicada pode afetar a capacidade da empresa de atrair investimentos e estabelecer parcerias estratégicas.

Por fim, o selo reforça o movimento do setor em conscientizar a população acerca do risco de golpes digitais e de quais ambientes são seguros. Segundo a própria Febraban, 70% das fraudes que afetam clientes do sistema financeiro são de engenharia social (com o uso de técnicas de manipulação, como phishing, falsas centrais telefônicas e sites falsos).

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