A cada dia que passa, as tecnologias são submetidas a atualizações que as tornam cada vez mais avançadas e complexas. E essa acaba sendo uma grande oportunidade para os criminosos digitais, que, inseridos em uma economia global de golpes, passam a aprimorar suas técnicas para aplicá-las em pessoas despreparadas.
O deepfake é uma das tecnologias utilizadas por criminosos para aplicar golpes diversos nas pessoas. Ao contrário do que muitos pensam, essa prática também pode afetar as empresas, causando prejuízos financeiros significativos. Entenda melhor com o conteúdo que preparamos para você!
Neste conteúdo você vai ver
O que é deepfake?
Os deepfakes são imagens criadas com o uso de tecnologias de inteligência artificial (IA) que permitem a sobreposição de rostos e vozes em vídeos. Além disso, essa prática é capaz de sincronizar os movimentos dos lábios e expressões faciais, fazendo com que a imagem se assemelhe muito a uma pessoa real.
O termo é uma mistura das expressões inglesas "deep learning" e "fake". Isto é, o deepfake usa a aprendizagem profunda, um ramo do aprendizado da máquina que possui diversas camadas de processamento com algoritmos, para criar imagens e vídeos falsos.
Os vídeos criados podem ser usados para disseminar desinformação ao criar materiais falsos de pessoas famosas ou autoridades, por exemplo, que parecem estar dizendo ou fazendo coisas que nunca fizeram na vida real. Nesses casos, a manipulação pode ser usada para influenciar a opinião pública em relação a determinados temas, gerando polêmica e revolta.
Por outro lado, em uma realidade mais próxima do nosso dia a dia, os deepfakes estão sendo usados por criminosos digitais para se passar por pessoas reais e entrar em contas bancárias, sistemas e outros.
Confira 4 tipos mais comuns de deepfake
Apesar de muitas pessoas não saberem, existem diversos tipos de deepfake, afinal, novas possibilidades de aplicação foram descobertas conforme essa tecnologia foi aprimorada. Esses modelos estão relacionados, principalmente, com a aplicação da inovação. Para entender melhor, confira quais são os tipos:
1. Deepfake de texto
Esse tipo de engenharia social, como o nome evidencia, está relacionado com a criação de textos que parecem ter sido escritos por pessoas reais. Nesses casos, a tecnologia analisa o estilo de escrita de uma pessoa real para se passar por ela, criando materiais que parecem muito genuínos.
2. Deepfake de redes sociais
Muitos golpistas que desejam aplicar a técnica de phishing — um golpe no qual a pessoa tenta tirar proveito das demais por meio da internet — utilizam o deepfake de redes sociais. Essa prática consiste na criação de perfis falsos em aplicativos como Instagram, Facebook e WhatsApp.
3. Deepfake de voz
Como o próprio nome deixa claro, o deepfake de voz consiste na criação de áudios falsos que imitam — quase perfeitamente — a voz de pessoas reais. Esse golpe é utilizado para burlar sistemas de biometria de voz e para disseminar informações falsas que podem causar conflitos.
4. Deepfake em tempo real
O deepfake em tempo real é o tipo de golpe mais utilizado para burlar softwares de biometria facial, enquadrando-se no crime de falsidade ideológica. As tecnologias utilizadas conseguem alterar o rosto em transmissões em tempo real, como jornais e vídeos ao vivo nas redes sociais.
Por que as empresas devem se preocupar com deepfake?
Antigamente, o deepfake era uma tecnologia mais restrita, uma vez que exigia um alto conhecimento sobre as tecnologias e sistemas. Hoje, se tornou uma realidade muito mais acessível por existirem aplicativos e programas que automatizam o uso dessas ferramentas.
A partir disso, os criminosos digitais começaram a usar essa inovação para o mal, criando vídeos falsos que difamam a imagem das pessoas, ou implementando a tecnologia para aplicar golpes variados. Além disso, existem outros motivos, veja:
Fraude e segurança
Os deepfakes são usados para criar conteúdos falsos que parecem autênticos, fazendo com que pessoas e sistemas sejam enganados. Isso pode resultar em fraudes, violações de segurança e perdas financeiras significativas para as empresas.
Reputação e confiança
Os golpistas também utilizam esse golpe para criar vídeos, áudios ou imagens que difamam a reputação de uma empresa, seus funcionários ou produtos. A confiança dos clientes e parceiros de negócios pode ser abalada se deepfakes forem amplamente disseminados. Isso pode fazer com que a organização perca consumidores e tenha prejuízos financeiros.
Violação da privacidade
Grande parte das organizações lida com dados pessoais sensíveis, isto é, informações que, se vazadas, abalam de alguma forma a vida das pessoas envolvidas. Os deepfakes são usados para criar conteúdos invasivos que violam a privacidade de funcionários, clientes ou outros envolvidos com a empresa, resultando em ações legais contra o negócio.
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Como identificar o uso de deepfake?
Existem diversos fatores que podem ser analisados para entender se um vídeo é um deepfake ou não. Primeiramente, é preciso observar o movimento dos olhos e da boca. Os avatares criados com a inteligência artificial tendem a piscar com menos frequência, tornando os movimentos robóticos e suspeitos.
Além disso, existem casos nos quais a sincronização da boca com a fala fica estranha, como se os lábios não estivessem se movimentando da forma correta.
Vale ressaltar que os deepfakes também não costumam ter boas emoções ou reações reais. Esse aspecto pode ser difícil de identificar, mas é necessário prestar atenção e entender se o rosto da pessoa possui a movimentação dos músculos correta.
Outro fator de identificação para entender se uma foto ou vídeo é deepfake são as inconsistências de cores na imagem. A tecnologia utilizada tende a voltar seus esforços para o rosto, muitas vezes não dando tamanha atenção para o pescoço ou colo. Por isso, fique atento às trocas de tonalidades ou falta de sombras na face.
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Como prevenir o uso de deepfake em fraudes?
O deepfake é uma tecnologia extremamente perigosa, capaz de causar grandes prejuízos a diversas organizações. Para evitar fraudes digitais, é essencial adotar medidas preventivas eficazes. Além de analisar aspectos específicos das imagens, o uso de ferramentas tecnológicas pode proteger os negócios de forma mais abrangente.
Uma das soluções mais eficientes para prevenir fraudes digitais é a implementação da biometria facial. Essa tecnologia pode ser aplicada em várias etapas, como no onboarding, em processos de login e em transações financeiras. Por isso, ela é altamente recomendada para setores como bancos, fintechs, seguradoras, aplicativos, varejo e e-commerces.
No caso dos clientes, o uso da biometria facial é bastante simples: a exigência é apenas fazer uma selfie. Aí, já dentro da sua jornada, a solução é capaz de realizar três tipos de validações: a prova de vida Liveness 3D, a Autenticação Biométrica Cadastral (1:N) – que compara a nossa base de mais de 100 milhões de faces validadas com a selfie e o CPF enviados –, e a Biometria Transacional (1:1) – que analisa a sua base de clientes e diz se o usuário é quem realmente está dizendo ser.
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