Com o comércio eletrônico ganhando cada vez mais adeptos e aumentando sua relevância no mercado brasileiro, as tendências de fraude também cresceram de forma exponencial. Saiba o que é mais relevante na hora de escolher a solução que vai ajudar a proteger os seus negócios sem causar maiores impactos na experiência dos seus clientes.
A escolha da melhor solução de prevenção à fraude faz parte da rotina de inúmeros decisores no Brasil. No ambiente digital, essa tarefa é ainda mais relevante atualmente, já que esse é um canal em que os fraudadores passaram a representar riscos ainda maiores para os e-commerces – não somente os financeiros, mas também os de reputação e de impacto na experiência do usuário final.
Hoje, as principais soluções ou ferramentas antifraude do mercado são desenvolvidas para blindar o ambiente transacional virtual a partir de uma série de camadas que geram proteção total contra os golpes. Nesse cenário, o papel de um decisor é, principalmente, o de mapear as características de seu próprio negócio para entender qual será o tipo de proteção mais indicado para aquele ambiente.
Como nós publicamos recentemente, as fraudes financeiras e as de identidade são as de maior incidência no Brasil – só no ano passado, foram registradas cerca de 3,9 milhões de tentativas de fraudes de identidade. Para mitigar uma quantidade tão grande de riscos, o papel da tecnologia e da inteligência analítica é fundamental para gerar a certeza sobre quem está do outro lado de uma tentativa de compra.
Neste artigo, nós falaremos sobre as melhores e mais eficientes técnicas antifraude para e-commerce e abordaremos os maiores desafios para quem precisa escolher a solução antifraude mais indicada para proteger os seus negócios. Boa leitura!
Neste conteúdo você vai ver
Como a fraude acontece em uma loja online
As fraudes voltadas para ambientes virtuais são as mais comuns do momento pelo alto volume de informações que estão sendo trocadas online a todo instante – dados pessoais, números de cartões bancários ou até senhas transacionais, entre outros. Nesse tipo de ação criminosa, o fraudador atua de forma remota com o suporte de ferramentas maliciosas que ajudam a maquiar a origem do acesso, trabalhando para não deixar qualquer vestígio que possa ser usado como prova da fraude.
Nos e-commerces, os golpes acontecem de várias formas e em diferentes momentos da jornada de compra do cliente. A principal delas é o roubo de dados pessoais para a criação de perfis de acesso com características reais, que poderão ser usados para a obtenção de vários tipos de vantagens ilícitas, como golpes contra as instituições financeiras (empréstimos ou financiamentos) ou até para a compra de produtos que jamais serão pagos.
Muitas vezes, esses dados são obtidos por meio de phishing, fraude comum em que o golpista clona mensagens de empresas idôneas para induzir a vítima a clicar em links maliciosos. O phishing abre caminho para a captura de informações como dados bancários, números de cartão de crédito (com código verificador e data de validade), endereços, telefones e inúmeros outros tipos de dados sensíveis.
No Dia Mundial da Internet deste ano, publicamos um artigo que lista as 5 principais fraudes digitais do momento. Delas, ao menos 4 podem ser usadas para tentar fraudar uma transação comercial feita em ambiente virtual – somente o ransomware é usado para uma finalidade diferente, que é a de sequestrar bancos de dados e cobrar resgate da empresa para descriptografá-los.
Em resumo, as tentativas de fraude em um e-commerce podem fazer vítimas como as pessoas físicas, os donos da loja virtual e até as instituições financeiras que fazem a intermediação dos pagamentos. E elas acontecem desde o onboarding de um usuário (cadastro com dados falsos), em sua autenticação ou login (com dados roubados), e alcançam até o ambiente transacional (uso de cartões e recursos financeiros roubados, entrega de produtos em endereços falsos).
Quais são os tipos de fraude no e-commerce?
Com base nesses pontos destacados, é fácil listar alguns tipos de fraudes muito comuns atualmente no e-commerce. Vamos a elas!
- CHARGEBACK
Em muitas situações, uma solicitação de estorno feita à instituição financeira está escondendo uma fraude. É quando o golpista faz a transação e, momentos mais tarde, liga para o banco alegando não ter sido o autor daquela compra. - FRAUDE DE IDENTIDADE
Por meio de recursos ilícitos como o phishing, o fraudador tem acesso aos dados sensíveis de um consumidor real e cria um perfil de acesso para se passar por esta pessoa. - USO DE CARTÃO ROUBADO
No ambiente transacional, o golpista faz o pagamento de compras fraudulentas com dados de cartão que foram roubados de vítimas.
Por que usar um sistema antifraude para e-commerce?
Antes de responder a essa pergunta, é importante detalhar o que é um sistema antifraude para e-commerce.
Uma solução antifraude para lojas virtuais é uma espécie de camada adicional de verificação que irá mapear e analisar as características de toda transação comercial. Quando a empresa usa esse tipo de proteção, o sistema está preparado para interromper qualquer operação caso seja identificada alguma suspeita de fraude – como um endereço incompatível com o CPF cadastrado ou um número de cartão que não costuma fazer transações daquela localidade.
Assim, quando você opta por usar um sistema antifraude eficiente para e-commerce (como as soluções de autenticação e prevenção à fraude da Serasa Experian), a sua empresa sai na frente e conquista muitas vantagens em relação aos concorrentes. E o melhor: ao lado de uma única parceira, capaz de impulsionar a segurança da sua jornada de negócios de ponta a ponta.
Veja como o uso dessas soluções pode trazer vantagens para um e-commerce!
PROTEÇÃO CONTRA DEEPFAKES
Com uma boa validação biométrica facial, não tem deepfake que possa se dar bem. A detecção de fraudes é aprimorada, e a sua empresa está protegida sem causar maiores impactos na jornada do cliente.
NADA DE PERFIS LARANJAS
Quais são as chances de um fraudador estar usando a conta de terceiros para transferir valores e cometer crimes financeiros? Uma boa recomendação por faixas de riscos pode mitigar os riscos de a empresa estar negociando com um laranja.
CARA-CRACHÁ!
Uma boa ferramenta de validação de documentos é capaz de checar a autenticidade de um documento físico (e das informações contidas nele) para confirmar se existem desvios de padrão e gerar uma rápida recomendação de decisão para a empresa.
Como a Serasa Experian atua na jornada antifraude
Nós oferecemos aos clientes uma suíte de soluções de autenticação e prevenção à fraude que é capaz de proteger os e-commerces – e vários outros tipos de empresas – dos desafios presentes em todas as etapas da jornada de consumo. Com as soluções de Cadastro | KYC, é possível checar a identidade de quem está se cadastrando e garantir que se trata de uma pessoa real, além de mitigar os riscos que envolvem o uso de contas laranjas para transações fraudulentas.
Em Biometria, nós temos capacidades tecnológicas para comprovar que um documento pertence ao autor de uma selfie, podemos comparar essa selfie com o nosso banco de faces (com mais de 100 milhões de faces únicas verdadeiras) e também conseguimos comprovar que a pessoa que está por trás daquela tentativa de validação está viva – e não se trata de um deepfake ou de alguém usando máscaras realistas para burlar etapas de segurança.
A partir daqui, dois grandes diferenciais do nosso portfólio são capazes de assegurar que uma transação que está acontecendo é real: o risco de dispositivos, que avalia se o dispositivo usado na compra pertence realmente ao usuário por trás da operação, e a verificação de documentos, que usa cerca de 10 mil regras específicas para revelar a existência de indícios de falsificação em documentos físicos que possam ser apresentados para comprovar a identidade de alguém.
Um dos nossos principais diferenciais é justamente conseguir reunir todas essas soluções em um mesmo fluxo antifraude – em um orquestrador –, o que ajuda a reduzir os custos operacionais para os clientes e garante uma fluidez ainda maior nos processos de autenticação e prevenção a fraudes. Veja como a Serasa Experian atua: