Você busca uma maneira de expandir os seus negócios, com uma forma eficiente para pequenos varejos e pessoa física? Apostar mais nas vendas a prazo pode ser uma boa ideia. Afinal, grande parte dos consumidores brasileiros costumam parcelar as suas compras.
Mas será que o temor do prejuízo compensa a perda de bons clientes e de uma parcela interessante do mercado consumidor? Neste texto, vamos abordar os riscos e os ganhos, bem como daremos dicas valiosas para se proteger nesse tipo de transação. Acompanhe!
Por que vender a prazo para pequenos varejos e pessoas físicas?
É inegável que pequenos varejistas, restaurantes e pessoas físicas representam uma boa fatia dos seus clientes e, apesar de não conhecermos profundamente a realidade do seu negócio, podemos afirmar que grande parte desse público quer fazer as suas compras a prazo, não é mesmo?
Independentemente do tamanho da sua experiência, esse pode ser um grande medo seu, assim como de todo o setor, afinal, as vendas a prazo podem causar prejuízos para qualquer estabelecimento. Por outro lado, simplesmente não oferecer essa forma de pagamento pode afastar do seu negócio compradores importantes —adimplentes, fieis e que geram um bom ticket médio.
Portanto, vale a pena colocar na balança os prejuízos que você já teve e os lucros que esse tipo de transação já rendeu para o seu negócio. Lembre-se que, cada vez mais, a concorrência aumenta, e se você não oferecer a possibilidade de compras a prazo, os seus concorrentes o farão, levando a sua clientela embora.
Como vender para pequenos varejistas e pessoas físicas com segurança?
Você já avaliou a realidade do seu negócio e percebeu que as compras no atacado são mais valiosas, mas pode haver uma preferência pelo pagamento a prazo, especialmente por parte dos pequenos varejistas e pessoas físicas.
Abrir mão desses clientes e deixá-los seguir para a concorrência não é uma boa ideia. Amargar prejuízos por causa dos inadimplentes, tampouco. Fique tranquilo porque, agora, vamos dar algumas dicas eficientes de como vender mais e sem medo.
Verifique quem é o cliente
Saber para quem você está vendendo e oferecendo crédito é o primeiro passo para diminuir os riscos de ter dor de cabeça. Peça o maior número possível de informações na hora de fechar o negócio, como CPF, CNPJ, telefone, e-mail, endereço e outros. Hoje em dia, há pessoas que verificam até mesmo as redes sociais dos compradores.
Além disso, atualmente, existem muitas ferramentas que podem ajudar você a conhecer o histórico do cliente, como as soluções da Serasa Experian. Em poucos minutos é possível saber, por exemplo, o score do comprador — uma pontuação que indica as chances de uma pessoa ou empresa pagar as suas contas em dia nos próximos 12 meses, com base em sua conduta no passado.
Formalize a operação
É claro que o antigo "anotar no caderninho" é uma prática quase extinta, mas, como vendedor, você precisa ir além e formalizar ao máximo a venda, protegendo-se de possíveis inadimplências.
Ao redigir um contrato, por exemplo, é possível identificar o cliente, estabelecer valores e prazos, além de obrigações e deveres de cada uma das partes.
No caso do descumprimento por parte do comprador, você pode buscar os seus direitos e cobrá-los com a ajuda da lei — mas, muitas vezes, isso nem é necessário, já que, dessa maneira, o comprador evita quebrar o compromisso para não ter problemas.
Esteja sempre com o cadastro atualizado
Ter um bom banco de dados dos seus clientes é fundamental não apenas para saber como contatá-los em caso de inadimplência, como também para construir um bom relacionamento.
Por meio de grupos no telefone e e-mais, por exemplo, é possível fazer um bom pós-venda, enviar promoções e realizar quaisquer tipos de contato de forma simples e eficiente — inclusive cobranças. Portanto, mantenha os cadastros sempre atualizados e completos.
Tenha controle de contas a receber
Acredite: há muitos empresários e autônomos que tomam calote simplesmente porque não têm controle do que deveriam receber.
Muitos consumidores que não honram com seu compromisso o fazem por diversos motivos, como a falta do dinheiro e, até mesmo, o esquecimento.
Você, como vendedor, pode evitar problemas e prejuízos se fizer um monitoramento constante, com um cronograma de cobranças e identificação de inadimplências.
Estabeleça regras de cobrança
Cobrar não é uma tarefa agradável, mas faz parte de qualquer negócio. Para facilitar o seu dia a dia e evitar situações desagradáveis, vale a pena estabelecer algumas regras para a realização das cobranças.
É possível, por exemplo, criar um cronograma, enviando lembretes àqueles compradores que costumam se esquecer ou atrasar o pagamento. Você pode optar pelos aplicativos de mensagens, e-mails ou telefonemas.
Lembre-se: tenha discrição e cordialidade sempre. Além de demonstrar empatia, a sua boa atitude aumenta as suas chances de receber.
Dedique-se a um bom relacionamento
Ter um bom relacionamento com a sua clientela só traz benefícios ao negócio! Isso fideliza, aumenta o ticket médio e, claro, ajuda a controlar a inadimplência.
Por meio de um relação amistosa é possível que as partes cheguem em bons acordos de pagamento, sem a necessidade de uma cobrança judicial — o que é mais moroso, lento e desgastante.
Invista em tecnologia
A tecnologia ajuda os negócios das mais diversas maneiras, tornando tudo mais simples e rápido. Não é diferente no momento de receber os pagamentos.
Já citamos algumas facilidades conhecidas no mercado, como as soluções da Serasa Experian, mas há várias outras que merecem a sua atenção. Veja só:
- controle do fluxo de caixa, com entradas e futuros recebimentos;
- emissão de boletos;
- cobranças;
- formas de pagamento;
- análise de risco e score para a concessão de créditos.
Viu como é possível a venda para pequenos varejos e pessoa física? O risco sempre existe e faz parte de qualquer negócio, mas você pode se proteger mantendo os seus clientes, fidelizando aqueles que já existem e atraindo novos. Previna-se e não perca oportunidades de lucrar e de crescer.
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