Manter a qualidade dos dados é um problema recorrente e que aflige inúmeras empresas. E se as lideranças de TI não tomam medidas para melhorar a precisão de suas informações, pode haver sérias consequências, pois há muitas maneiras pelas quais as empresas cometem erros com a compilação e gerenciamento de dados do cliente.
Quando um cliente está preenchendo um formulário no site de uma empresa, por exemplo, ele pode errar uma palavra, fornecer um endereço desatualizado ou dar o número de telefone incorreto. Uma vez que estes dados errados são adicionados ao sistema eles podem ser difíceis de corrigir.
Eles também podem levar a problemas de longo prazo. As empresas confiam em dados precisos para auxiliar seus esforços de marketing, vendas e atendimento ao cliente. Se eles não contêm a informação correta eles perdem tempo perseguindo leads que não existem. E o tempo, como se diz, é dinheiro.
O relatório da Pesquisa Global de Qualidade de Dados 2017 da Experian indicou um impacto generalizado e alarmante desses problemas de qualidade: 58% por cento das organizações no Brasil disseram que enfrentaram desafios de governança de dados. Além disso, existem problemas para se entender as reais necessidades do cliente.
Em um mundo cada vez mais “dominado” pelo Big Data, algumas empresas acabam tendo dificuldades em encontrar, organizar e analisar os dados corretos sobre seus clientes e encontrar assim, maneiras de aprimorar seus produtos e serviços. E, infelizmente, a qualidade dos dados disponíveis pode tornar isso quase impossível. A pesquisa constatou que, globalmente, 27% das organizações acreditam que os dados dos seus clientes e prospects são imprecisos.
Assim, os problemas com a qualidade dos dados são praticamente inevitáveis. Errar é humano, e quase todos cometem um erro ocasional ao inserirem informações de clientes em bancos de dados. É essencial, portanto, que as empresas tomem medidas para proteger seus dados. Se não fizerem isso, as consequências podem ser surpreendentemente desagradáveis.