A gestão de carteira de crédito é uma poderosa ferramenta para melhorar a tomada de decisão. Por meio dela, é possível antecipar riscos, identificar oportunidades e pôr em prática ações que garantam melhores negócios.

Porém, para que esta gestão seja eficiente, é necessário contar com uma série de informações sobre os clientes com os quais a empresa tem feito negócios. É por meio delas que será possível fazer o recorte de perfis, a segmentação da carteira e adquirir um conhecimento mais completo sobre a base de clientes. E isso requer dados.

Mas como ter segurança na captura, no armazenamento e no uso dessas informações? Essa pergunta se torna ainda mais urgente diante da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), prevista para entrar em vigor em maio de 2021. Trata-se de uma legislação que estabelece limites, controles e sanções no que se refere ao uso de dados pelas empresas. Para ajudar você a entender essa questão e a ter segurança no uso de dados de clientes, preparamos este blog post. Leia a seguir!

Dados usados na Gestão de Carteira de Crédito

Antes de tudo, é fundamental ressaltar que, para quem atua na área de crédito, pode ser difícil ter controle sobre o modo como a empresa armazena seus dados, mesmo aqueles que serão usados para gestão de crédito. No entanto, ao conhecer as melhores práticas sobre o tema, o profissional de crédito ganha capacidade para avaliar os fatores que influenciam sua operação e ganha também condições para atuar junto às outras áreas, de modo a obter recursos de qualidade para melhorar sua performance.

Sendo assim, existem basicamente dois grandes grupos de dados utilizados na gestão de carteira de crédito: dados internos e dados externos.

Dados internos são aqueles que a empresa armazena e que registram todo o histórico de relacionamento com sua base de clientes. Vão desde dados cadastrais até informações mais completas, como frequência, volume e valores das compras realizadas ao longo do tempo.

Dados externos são informações que podem ser adquiridas com empresas especializadas em fornecer dados que enriqueçam a base de uma empresa. Na gestão de carteira, eles permitem que se tenha uma visão mais completa e aprofundada dos clientes, mostrando, por exemplo, como eles se relacionam com o mercado.

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Como ter segurança no uso de dados internos

Quando falamos em segurança de dados, há duas formas de entender o tema. Há o sentido de ter informações de qualidade, que sejam seguras quanto à sua confiabilidade para a tomada de decisão; e há a questão da segurança quanto à confidencialidade e cuidados para evitar vazamentos ou usos que conflite com a legislação.

Para garantir que essas duas formas de entender a segurança de dados sejam aplicadas nas informações internas dos clientes, é preciso alguns cuidados, que vão desde a captação até a finalidade de uso. Aqui estão os principais pontos de atenção!

  • Entrada dos dados: o cadastramento de clientes precisa ter qualidade no preenchimento de dados, que devem ser completos e confirmados. Há no mercado soluções de simples integração que fazem essa checagem em tempo real, complementando e corrigindo inconsistências.
  • Armazenamento de dados: é necessário contar com uma estrutura técnica que seja segura no armazenamento e que também permita fácil acesso às informações.
  • Estruturação de dados: a empresa deve ter capacidade de organizar as informações de forma estruturada, facilitando a busca e as múltiplas formas de cruzamento de dados para a gestão.
  • Dados com finalidade: já entrando nas exigências da LGPD, é preciso que todos os dados armazenados tenham uma finalidade clara que justifique, de acordo com os termos da lei, seu uso pela empresa.
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Como ter segurança na aquisição de dados externos

Quando se trata de dados externos, adquiridos para enriquecer a base e aumentar seu poder de acurácia na tomada de decisão de crédito, o ponto fundamental é averiguar o grau de compliance da empresa fornecedora em relação à legislação e às boas práticas de mercado. Devem ser considerados fatores como:

  • reputação da empresa no mercado;
  • sua expertise na gestão de grandes bancos de dados;
  • certificados de segurança na gestão de dados;
  • competência para atualização ágil das informações que fornece;
  • adequação aos termos da LGPD; e
  • soluções com tecnologia de fácil uso e integração.
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As exigências que se deve ter ao contratar um parceiro de dados são importantes não apenas porque a qualidade das informações afetará a qualidade das decisões, mas também porque a LGPD estabelece corresponsabilidade no uso indevido de dados.

Portanto, toda a cadeia que faz uso de dados estará sujeita a sanções de responsabilidade solidária em casos de uso indevido dos dados. Isso aumenta o nível de excelência a ser buscado em um parceiro para dados que serão usados na gestão de carteira.

Soluções na nuvem: opção segura para gestão de carteira

Por mais que o uso de dados seja importante para diversas áreas de uma empresa, em alguns casos, a gestão dessas informações pode exigir investimento em uma estrutura que não é o foco do negócio. Nesses casos, a melhor solução é aquela que concentre, de forma simples e confiável, todos os recursos necessários para a gestão de carteira. De preferência, que faça isso com tecnologia na nuvem, evitando custos de implementação, integração e manutenção de sistemas.

Hoje, o mercado dispõe de soluções extremamente simples e eficientes que não demandam nenhuma estrutura interna e ainda garantem toda a segurança e qualidade de dados. Um exemplo disso é o Ascend Insights, da Serasa Experian.

Totalmente na nuvem

Para se ter uma ideia, esta solução é uma plataforma digital que oferece todos os recursos à gestão de carteira de crédito. Basta subir uma base de dados e ela automaticamente será enriquecida pelos dados da base da Serasa Experian. A partir daí, basta iniciar a gestão dentro da plataforma, que permite inúmeras simulações, segmentações e definição de diferentes perfis da carteira de crédito.

A visão que se passará a ter da carteira terá a atualidade dos dados do Cadastro Positivo, o que é importante em cenários de incertezas como o da pandemia de COVID-19, já que esses dados são atualizados a cada 10 dias. Além disso, todas as informações utilizadas dentro da plataforma estão em compliance com a LGPD, sendo uma preocupação a menos para os gestores.

A redução de custo é outro fator que faz de soluções na nuvem uma opção vantajosa. No caso do Ascend Insights, por exemplo, não apenas é possível usá-lo em todo seu potencial sem precisar de qualquer implementação, como ainda há a opção de só pagar pelos dados efetivamente utilizados. É que no seu modelo gratuito, a plataforma permite que você conheça o perfil geral de sua carteira em diversos recortes, mas que pague apenas pelos dados do recorte sobre o qual quer atuar.

Realizar uma gestão de carteira de crédito que seja não só eficiente, mas que também garanta segurança no uso de dados, é um desafio ao qual todas as áreas de crédito devem estar atentas. Isso deve ser feito desde já com a perspectiva da LGPD que, em breve, pautará o uso de informações de clientes. Estar preparado para isso é fundamental para ter um desempenho de qualidade e livre de riscos.