O avanço da tecnologia tem permitido que o comércio conheça melhor seu público e antecipe necessidades, ciclos de compra, e seu relacionamento com o cliente.
Já se foi a época em que o avanço tecnológico era retratado por filmes futuristas com robôs e naves espaciais. Ferramentas como big data, analytics e inteligência artificial estão mais presentes em nosso dia a dia do que pensamos – seja em nossas decisões de consumo, nos programas de reconhecimento de voz, nos anúncios ofertados na web ou nos produtos vendidos de forma personalizada pelas lojas virtuais.
A inteligência artificial no varejo funciona como as antigas proprietárias de bazares de bairro, que conheciam quase toda a clientela. Quando um novo produto chegava ao estoque, elas sabiam exatamente a quem vendê-lo. A diferença está no volume de informações que, obviamente, é muito maior – o chamado big data.
A inteligência artificial, junto com o analytics – a habilidade de utilizar dados e raciocínio sistemático para uma tomada de decisão mais eficiente – possibilitou que o varejo conhecesse de fato seu consumidor. Também permitiu que os lojistas estivessem mais perto de sua clientela em forma de produtos e campanhas personalizadas.
Segundo pesquisa “O novo sentido do sucesso para Varejo e Consumo” da PwC (PricewaterhouseCoopers), 77% dos CEOs de varejo estão preocupados com mudanças no comportamento e gastos dos consumidores.
No mesmo estudo, 57% destes executivos afirmam que pretendem fazer mudanças na forma de gerenciar a marca, marketing e comunicações para atender à demanda de expectativas dos stakeholders.
Conhecer melhor os próprios clientes cultivando um relacionamento de qualidade com os mesmos, certamente é uma meta comum entre estes varejistas. E para alcançar este objetivo, há desde ferramentas de monitoramento de redes sociais, sistemas para análise, histórico de compras, até novas tecnologias de inteligência artificial que adentraram o mundo do marketing digital para definir as melhores ações e estratégias de comunicação.
Dentre as ofertas da Serasa Experian para melhorar a inteligência do uso de dados e o uso de tecnologia, está, por exemplo, o Voice of Customer que transforma dados não estruturados em informação inteligente.
O objetivo é que o empreendedor, possa melhorar e estruturar o relacionamento entre cliente e empresa.
Independentemente de a empresa ter condições de investir ou não em novas soluções, é importante ela saber que o consumidor já foi impactado por esta mudança digital. Ou seja, em meio a lojas que o tempo todo enviam propagandas e sugestão de produtos personalizados, o cliente pode deixar de comprar em um site para ir a outro que se predispôs a vender primeiro além é claro, de trocar de fornecedor por não ter um bom relacionamento com a empresa.