Entenda como novas tecnologias trazem mais eficiência no acompanhamento de garantias de crédito do produtor rural

Você já ouviu falar em tecnologias geoespaciais para a agricultura? O tema pode parecer coisa de ficção científica, mas, na verdade, já é parte da realidade de quem atua no agronegócio. Com o período de plantio da soja se aproximando na maior parte das regiões produtoras do país, quem financia a produção ou negocia safras adiantadas precisa ganhar eficiência no monitoramento de garantias de crédito dos produtores rurais.

O que são tecnologias geoespaciais?

A convergência de tecnologias de diversos campos do conhecimento – da biologia e da química à ciência de dados – é uma tendência que, ano após ano, impulsiona a agricultura em direção a novos níveis de produtividade, segurança e sustentabilidade.

As tecnologias geoespaciais reúnem um conjunto de técnicas de geoprocessamento de imagens de satélite, fotografias aéreas e sensoriamento remoto, que são tratadas a partir de ferramentas digitais que selecionam e separam informações como relevo, hidrografia, solos e vegetação, entre outras.

Um papel crítico do sensoriamento remoto na agricultura é monitorar a saúde das plantações. Os recentes avanços nessa tecnologia permitiram que os agricultores observassem seus campos e tomassem decisões oportunas de manejo de culturas.

Como isso muda o jogo no monitoramento de safras?

Estas imagens alimentam soluções de inteligência artificial que, ao cruzarem as informações com dados de produtores e propriedades rurais, possibilitam avaliar o desenvolvimento das plantações e, assim, gerar análises e relatórios que permitem ao credor se antecipar a riscos de inadimplência ou socioambientais que comprometam aquela produção.

E como usar essa tecnologia para prever riscos da safra de soja?

Entre outubro e janeiro, inicia-se o período de plantio da soja, um dos grãos mais negociados no mercado internacional e que costuma gerar recordes de produtividade para o Brasil. Segundo a consultoria Safras & Mercado, o volume de exportações deve atingir 91,5 milhões de toneladas em 2023, contra 77,2 milhões alcançados em 2022.

Essas safras foram financiadas de forma antecipada. E quem investiu, ou seja, quem custeou as atividades dos produtores, precisa contar com garantias de que os seus recursos vão gerar o retorno esperado.

É aí que entra o monitoramento. O credor financia o produtor e, como garantia, este último “entrega” um pedaço da produção. É uma área física, um espaço delimitado na propriedade rural.

O monitoramento consiste em identificar, por meio daquele conjunto de imagens, se esta área financiada:

Menos gastos, mais eficiência

Ao adotar soluções digitais para monitorar safras, quem investe na produção pode escalar e dinamizar a gestão de garantias e, assim, traçar estratégias para se antecipar a riscos e rentabilizar a sua operação.

No modo tradicional de monitoramento, é preciso contar com técnicos agrícolas para visitar regularmente as fazendas e checar o desenvolvimento da cultura. O problema é que nem sempre estas visitas são eficazes, já que o produtor pode, por exemplo, apresentar uma área que não corresponde ao espaço físico real dado como garantia.

No modo tradicional de monitoramento, era preciso contar com técnicos agrícolas para visitar regularmente as fazendas e checar o desenvolvimento da cultura. O problema é que nem sempre estas visitas eram eficazes, já que o produtor poderia, por exemplo, apresentar uma área que não correspondesse ao espaço físico real dado como garantia.

Com o sensoriamento remoto, o credor pode:

  • Comparar os dados das propriedades onde investiu na plantação de soja com a performance de produtividade da região onde estão estas terras;
  • Reestruturar contratos e garantias para evitar perdas financeiras;
  • Propor termos de ajuste no caso de descumprimento de obrigações socioambientais;
  • Reduzir os gastos com deslocamento e equipe para checagem in loco;
  • Receber alertas de colheita e senescência (período anterior à colheita).

Agora que você já sabe como identificar estes riscos, que tal conhecer melhor a plataforma Brain, uma família de soluções completas para o agronegócio que permite monitorar safras para ganhar mais agilidade e precisão na tomada de decisões?

 

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