A safra 2023 promete recordes! Mas o que o credor deve levar em conta neste momento?

Safrinha só no nome!

Está chegando a hora do plantio da segunda safra de milho, que acontece entre janeiro e abril. Conhecida como “safrinha”, este cultivo vem se tornando cada vez mais importante para o agronegócio brasileiro,  , plantada entre setembro e dezembro. Mas como o credor do produtor rural pode monitorar o desenvolvimento do plantio e se antecipar a possíveis riscos de inadimplência?

Expectativa de recorde em 2023

A consultoria financeira StoneX divulgou um estudo em que aponta perspectiva de recorde na produção da safrinha de milho 2023, atingindo 99,1 milhões de toneladas, 4,5% acima do estimado para a produção de 2022. Com menor produção nos Estados Unidos e na Europa por conta dos conflitos na Ucrânia, os especialistas também indicam que o milho brasileiro vai conseguir preços mais compensadores em 2023.

Monitoramento de garantias

Quem investe na produção ou negocia safras adiantadas como pagamento por insumos ou serviços para o produtor rural precisa estar atento ao desenvolvimento da lavoura no período da safra, desde o plantio até a colheita, para acompanhar a performance da produção e se antecipar caso haja algum risco de inadimplência.

Uma das maneiras mais comuns de financiar a produção é a venda de CPRs (Cédulas de Produto Rural). Nesta negociação, a empresa que fornece insumos (por exemplo, uma revendedora de sementes ou defensivos) ou a trading que comercializa o milho colhido para a indústria ou exportação recebe como garantia a produção de uma determinada localidade onde o grão foi plantado. Ao final da safra, esse credor recebe o pagamento em produto, acrescido de encargos.

Mas essas garantias precisam ser monitoradas, pois há riscos envolvidos: pode ser que a área destinada ao plantio não exista ou o plantio ocorreu em extensão menor do que a acordada na CPR, a produtividade pode ser menor do que o esperado por problemas no manejo ou, ainda, pode ocorrer desvio de grãos por parte do produtor.

Sensoriamento remoto

No modo tradicional de monitoramento, quem concede o crédito ou negocia as safras antecipadas precisa ir até a propriedade rural do cliente checar o desenvolvimento da cultura. Os custos de deslocamento de uma equipe técnica para fazer essas visitas, além de encarecer as negociações, nem sempre se mostram eficazes, já que alguns produtores podem, por exemplo, apresentar uma outra área que não a correspondente à garantia.

Com a adoção de ferramentas digitais que combinam geoprocessamento de imagens de satélite com inteligência artificial para cruzar as informações com dados de produtores e propriedades rurais, é possível avaliar como a plantação está se desenvolvendo e, em caso de riscos de inadimplência ou socioambientais que comprometam aquela produção, é possível se antecipar e reestruturar planos de pagamento para garantir a rentabilidade do negócio.

Com o sensoriamento remoto, o credor pode:

Agora que você já sabe como identificar estes riscos, que tal conhecer melhor a plataforma Brain, uma família de soluções completas para o agronegócio que permite monitorar safras para ganhar mais agilidade e precisão na tomada de decisões?

 

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