As práticas agrícolas sustentáveis se popularizaram devido à preocupação com o meio ambiente, impulsionando o ESG no agronegócio. Com isso, a agricultura regenerativa surgiu e se fortaleceu no mercado, promovendo a produção de alimentos saudáveis e a revitalização dos ecossistemas.

Essa é uma abordagem necessária para os produtores rurais, organizações credoras e para a comunidade no geral. Apesar disso, é importante conhecer o conceito e compreender como o monitoramento ambiental funciona, um grande aliado nessa prática.

Ficou curioso ou deseja entender mais sobre o assunto? Continue conosco e entenda tudo sobre o assunto com as informações que a Serasa Experian preparou para você. Boa leitura!

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O que é a agricultura regenerativa?

A agricultura regenerativa é um sistema de práticas agrícolas que visa melhorar a saúde do solo enquanto a biodiversidade é promovida. Além disso, essa abordagem também visa reduzir os impactos ambientais. O termo foi criado por Robert Rodale, um americano que estudou os processos de regeneração nos sistemas ao longo do tempo.

O principal objetivo dessa prática é melhorar a saúde do solo enquanto a dependência de insumos externos (como fertilizantes) é reduzida. Assim, os produtores rurais conseguem melhorar a qualidade da terra, da água e do meio ambiente no geral.

Para isso, são aplicadas diversas tecnologias no agronegócio, práticas e políticas para valorizar o meio ambiente. Ah, vale ressaltar que a regeneração agrícola envolve muito mais do que as plantações, ou seja, o termo inclui questões éticas, aspectos econômicos, ecológicos e de igualdade social.

Qual é o objetivo da agricultura regenerativa?

Conforme explicamos em outros momentos, a agricultura regenerativa é uma prática que visa promover a sustentabilidade ambiental e social por meio de ações ecologicamente responsáveis. Apesar disso, os objetivos não param por aí, uma vez que essa abordagem realiza diferentes tarefas para melhorar o meio ambiente. Entenda:

  • Manter o solo coberto com plantas ou materiais orgânicos ajuda a protegê-lo contra a erosão, conservar a umidade e promover a atividade microbiana benéfica;
  • Alternar diferentes tipos de culturas em uma determinada área ao longo do tempo ajuda a melhorar a saúde do solo, reduzir a pressão de pragas e doenças e otimizar o uso de nutrientes;
  • Reduzir ações no solo que fazem com que a terra perca nutrientes, como arear ou gradear;
  • Incorporar animais na fazenda, como gado ou aves, pode contribuir para a ciclagem de nutrientes, melhorar a fertilidade do solo e controlar ervas daninhas e pragas;
  • Priorizar o uso de adubos naturais, como composto orgânico, estrume e outros materiais orgânicos, em vez de fertilizantes químicos sintéticos.

Quais são os benefícios da agricultura regenerativa?

Agora que já entendemos os principais objetivos da agricultura regenerativa, torna-se muito mais fácil compreender os benefícios proporcionados pela prática. Afinal, todos os objetivos que ela almeja, quando realizada da forma correta, são alcançados, criando ótimos efeitos na comunidade e na própria propriedade rural. Legal, não é?

Por exemplo, a agricultura regenerativa ajuda a melhorar a saúde do solo e a promover a biodiversidade no local. Isso faz com que o produtor rural seja beneficiado com terras mais saudáveis, bem como a comunidade que passa a receber alimentos com mais qualidade e mais nutritivos.

Além disso, práticas como a rotação de culturas e a integração de animais podem otimizar o uso de recursos, reduzindo a necessidade de insumos externos e minimizando o desperdício. Conheça outros benefícios dessa prática:

Resiliência às mudanças climáticas

Uma das grandes preocupações dos agricultores está relacionada com as mudanças climáticas. Acontece que a agricultura regenerativa é capaz de melhorar o solo das propriedades, ajudando na adaptação e na redução dos impactos negativos das mudanças.

Falando em mudanças climáticas, o monitoramento agrícola é fundamental nesse processo, uma vez que ajuda a prever riscos. Acesse o site e entenda mais sobre essa tecnologia!

Redução do uso de insumos químicos e outros recursos

Um dos pilares da agricultura regenerativa é a redução do uso de produtos químicos, como fertilizantes e pesticidas, os quais podem ser nocivos para os seres humanos. Assim, essa abordagem estimula uma prática mais natural, incentivando a fertilidade do solo e controlando as pragas de modo natural.

Ah, além disso, algumas práticas como a rotação de culturas e a integração de animais nas propriedades rurais podem otimizar os recursos usados pelos agricultores, reduzindo a necessidade de insumos externos e minimizando o desperdício — aspecto muito valorizado por toda a comunidade.

Melhora na biodiversidade

Os ambientes agrícolas que valorizam práticas ecológicas e reduzem a utilização de insumos químicos ajudam a contribuir com a preservação da biodiversidade no local. Ao falarmos sobre isso, nos referimos a variedade de plantas, animais e micro-organismos no local. Legal, não é?

Sustentabilidade econômica

A verdade é que a agricultura regenerativa exige alguns investimentos iniciais consideráveis, afinal, é preciso adotar práticas novas e diferentes do "tradicional". Apesar disso, alguns agricultores relatam que, a longo prazo, essas práticas podem ser economicamente viáveis. Isso ocorre porque a saúde do solo melhora a produtividade ao longo do tempo e reduz a dependência de insumos caros.

Mais confiança para a concessão de crédito

Uma propriedade rural que valoriza os aspectos ambientais e sociais não é apenas bem vista pela comunidade agrícola, mas também no mercado de crédito rural, em especial, os credores que devem analisar o desempenho da terra para conceder crédito para um produtor rural.

A agricultura regenerativa valoriza muito uma propriedade, uma vez que melhora a qualidade do solo e torna as terras mais férteis e produtivas. Esse é um aspecto muito importante para os credores, afinal, eles conseguem identificar o potencial do local e se os protocolos socioambientais estabelecidos estão sendo seguidos.

Por que o monitoramento ambiental é importante?

O monitoramento agrícola permite identificar mudanças nas condições ambientais ao longo do tempo. Isso é essencial para avaliar se as práticas humanas, as condições climáticas ou outros fatores estão impactando o meio ambiente de forma prejudicial.

Além disso, ele ajuda a avaliar a qualidade da água, do ar e do solo, identificando a presença de poluentes, contaminantes e outros indicadores que mostram que o meio ambiente está sendo prejudicado.

O monitoramento agrícola também fornece dados essenciais para a gestão sustentável dos recursos naturais, como florestas, rios, oceanos e áreas agrícolas. Isso inclui a avaliação da biodiversidade, a quantidade de água disponível, a saúde dos ecossistemas e a eficácia das práticas de conservação.

Essa é uma análise importante para os proprietários rurais e para as organizações que concedem crédito para essas pessoas, uma vez que permite entender os riscos de quebra na produção ou outras situações semelhantes. Tudo isso torna o monitoramento ambiental uma ferramenta necessária para proteger ecossistemas, preservar a biodiversidade e promover o desenvolvimento sustentável.

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Agora que você já sabe qual é a importância do monitoramento agrícola (incluindo em propriedades que aplicam o conceito de agricultura regenerativa), está preparado para colocá-lo em prática com as melhores ferramentas!

O Smart ESG é uma ferramenta da Serasa Experian que te ajuda a avaliar os riscos socioambientais existentes em uma propriedade agrícola para facilitar o processo de concessão de crédito para os produtores rurais.

Com essa solução, você pode monitorar as propriedades e acompanhar o risco de ESG do local por meio de dados atualizados.

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