Você já parou para pensar em como os aplicativos, sites e sistemas que usamos diariamente são criados? Por trás de cada tecnologia que facilita nossa rotina, existe um profissional essencial: o programador!

A área de TI está em constante crescimento e a programação se tornou uma das carreiras mais promissoras do mercado. Com a transformação digital e a demanda crescente por soluções tecnológicas, esse tipo de especialista é cada vez mais requisitado em empresas de diversos segmentos — desde startups inovadoras até grandes multinacionais.

Além da alta empregabilidade, a programação oferece oportunidades de trabalho flexíveis, incluindo a possibilidade de atuar remotamente para empresas no Brasil e no exterior. Sem falar nos salários atrativos e na ampla gama de especializações disponíveis, permitindo que cada profissional escolha a área que mais combina com seu perfil e interesses.

Se você quer entender melhor o que faz um programador, quais são as possibilidades de carreira e como começar nessa área, continue a leitura! No conteúdo de hoje, vamos esclarecer essas e outras dúvidas para te ajudar a dar o primeiro passo nessa profissão cheia de oportunidades.

O que faz um programador?

O programador é o profissional responsável por desenvolver, testar e manter softwares, sistemas, sites e aplicativos. Ele escreve códigos utilizando diferentes linguagens de programação, como HTML, JavaScript, Python, C++ e muitas outras, para criar funcionalidades, corrigir erros e aprimorar a experiência do usuário.

Além de simplesmente escrever código, o programador trabalha para garantir que os sistemas funcionem corretamente, sejam seguros e eficientes. Isso envolve testar o código, depurar possíveis falhas e propor melhorias constantes. Afinal, um software ou site nunca está realmente finalizado — ele precisa evoluir para atender às necessidades dos usuários e acompanhar as inovações tecnológicas.

Seja criando aplicativos de celular, plataformas de e-commerce, redes sociais ou sistemas de gestão empresarial, o programador sempre está presente e tem um papel insubstituível no desenvolvimento de soluções tecnológicas para diversas áreas.

O legal é que, dependendo do tipo de projeto e do segmento em que atua, ele pode trabalhar tanto no desenvolvimento de novas funcionalidades quanto na manutenção de sistemas já existentes. Mas para se destacar, não basta apenas dominar as linguagens de programação. É preciso combinar hard skills e soft skills — ou seja, ter tanto conhecimentos técnicos quanto habilidades interpessoais, como raciocínio lógico, resolução de problemas e comunicação eficiente.

Afinal, mais do que escrever linhas de código, o programador precisa entender o impacto da tecnologia no dia a dia das pessoas e das empresas. E essa é justamente a beleza dessa profissão: a capacidade de transformar ideias em soluções reais e inovadoras.

Quais são os tipos de programador?

A área da programação é extremamente ampla. Dependendo do foco de atuação, cada profissional pode se especializar em diferentes áreas, trabalhando com front-end, back-end, aplicativos, inteligência artificial e muito mais. Confira a seguir!

1. Programador front-end

O programador front-end é responsável pela interface com o usuário, ou seja, tudo o que as pessoas veem e interagem em um site, aplicativo ou software. Ele trabalha com linguagens como HTML, CSS e JavaScript, além de frameworks como React, Vue.js e Angular, garantindo que a experiência do usuário seja intuitiva e funcional.

Esse profissional deve se preocupar com design responsivo, usabilidade e performance, garantindo que o site ou sistema funcione bem em diferentes dispositivos e navegadores.

2. Programador back-end

Enquanto o front-end cuida da interface, o programador back-end é responsável pela estrutura interna do sistema. Ele trabalha com bancos de dados, APIs e servidores, garantindo que os comandos dados pelo usuário sejam processados corretamente.

Linguagens comuns para esse profissional incluem Python, Java, PHP, Ruby, C# e Node.js, além do uso de bancos de dados como MySQL, PostgreSQL e MongoDB. O programador back-end é necessário para criar sistemas escaláveis, seguros e eficientes.

3. Programador full stack

O programador full stack é um profissional versátil, que trabalha tanto com o front-end quanto com o back-end. Ele tem conhecimento em diferentes linguagens de programação, bancos de dados e frameworks, garantindo que o sistema funcione de ponta a ponta.

Empresas que buscam otimizar processos costumam valorizar bastante esse profissional, pois ele pode atuar em diferentes etapas do desenvolvimento de um software ou site.

4. Programador mobile

Com o crescimento do uso de smartphones, o programador mobile se tornou um dos mais requisitados no mercado. Ele desenvolve aplicativos para Android e iOS, utilizando tecnologias como Swift, Kotlin, Java e Flutter.

Além de criar novas aplicações, esse profissional também é responsável por garantir que os apps sejam leves, rápidos e funcionais em diferentes dispositivos.

5. Programador web

O programador web desenvolve sites e aplicações online, podendo atuar tanto no front-end quanto no back-end. Ele trabalha com tecnologias como HTML, CSS, JavaScript, PHP, Python e bancos de dados, garantindo que sites e plataformas sejam responsivos, seguros e otimizados para SEO.

Essa vertente de programação é bastante requisitada hoje em dia, pois todas as empresas precisam de uma presença digital bem estruturada para competir no mercado atual.

Confira aqui a diferença entre um programador web e mobile!

6. Programador de sistemas embarcados

Os sistemas embarcados estão presentes em dispositivos como eletrodomésticos inteligentes, carros autônomos, equipamentos médicos e dispositivos IoT (Internet das Coisas). O programador dessa área desenvolve softwares que fazem esses dispositivos funcionarem corretamente com linguagens como C, C++, Assembly e Python, garantindo que os sistemas sejam seguros, eficientes e integrados ao hardware.

7. Programador de inteligência artificial (IA)

Não precisamos nem comentar como a inteligência artificial está revolucionando o mundo inteiro, não é mesmo? E aqui, o programador de IA também pode atuar criando algoritmos de machine learning, redes neurais e análise de dados.

Ele utiliza ferramentas como Python, TensorFlow, PyTorch, R e MATLAB para desenvolver sistemas capazes de reconhecer padrões, prever comportamentos e tomar decisões automatizadas, necessários para áreas como assistentes virtuais, reconhecimento facial, análise de dados e automação.

8. Programador de jogos

Por sua vez, o programador de games trabalha no desenvolvimento de jogos para computadores, consoles, celulares e até realidade virtual. Ele pode atuar tanto na programação gráfica quanto na construção da mecânica do jogo.

As principais tecnologias usadas nessa área incluem Unity (C#), Unreal Engine (C++), Godot e linguagens como Python e JavaScript. Em específico, ele precisa entender não só de programação, mas também de física, matemática e experiência do usuário para criar jogos que cativem o público-alvo.

9. Programador de segurança

A segurança digital é uma grande preocupação para empresas e usuários — dados do fraudômetro da Serasa Experian indicam que, apenas nesse primeiro mês de 2025, já existem 596 mil tentativas de roubo de identidade. Ou seja: enquanto você lê esta frase, mais duas tentativas de fraude de identidade foram realizadas no país!

Por isso, o programador de segurança cibernética tem uma função insubstituível. Ele trabalha com criptografia, testes de penetração, firewall, monitoramento de vulnerabilidades e segurança de APIs para proteger sistemas, redes e dados contra ataques hackers, com o auxílio de ferramentas como Kali Linux, Metasploit, Snort e linguagens como Python e C.

10. Programador de aplicativos para desktop

Esse programador desenvolve softwares para computadores Windows, macOS e Linux, criando aplicativos como editores de texto, softwares de design, programas de automação e muito mais. Ele pode trabalhar com linguagens como C#, Java, C++ e Python, além de ferramentas específicas para cada sistema operacional.

Como é a atuação de um programador?

A rotina de um programador inclui saber os detalhes de novos projetos, dificuldades, possíveis erros e melhorias a serem feitas. Diante de todas as informações coletadas, o programador faz o levantamento do projeto e divide em tarefas menores para a execução de cada uma delas.

É uma área que está em constante evolução, por isso, é importante o estudo e as atualizações para saber o que há de novo e como aplicar as novidades em todas as partes dos projetos. Além disso, saber quais são as funcionalidades que ficaram obsoletas e fora de uso faz muita diferença.

Você pode se interessar: Cientista de dados: entenda tudo sobre essa profissão!

Quais são as áreas de atuação de um programador?

Esse profissional ainda pode prestar consultoria tanto em empresas privadas quanto em órgãos públicos, trabalhar como freelancer ou autônomo. Basta que as empresas utilizem tecnologia nos seus processos ou serviços prestados.

Elas são das mais variadas áreas, como redes sociais, segurança da informação, administração de banco de dados, startups, agências de publicidade, marketing e outras.

Quais são as principais competências de um programador?

São muitas as competências de um programador. Além da qualificação profissional técnica, é importante dominar o inglês para ter outras possibilidades de emprego e ainda precisa de habilidades de soft skills, como:

1. Boa comunicação

Embora a programação envolva escrever códigos, a comunicação é essencial para trabalhar em equipe, afinal, o programador vai lidar com gestores e colegas para traçar os objetivos, propor melhorias e resolver problemas e conflitos. Ele deve entender as necessidades e se comunicar de forma clara para não ter erros de compreensão.

2. Autodesenvolvimento

O desenvolvimento pessoal é fundamental para o programador, visto que a área está em constante atualização e necessita de estudos incessantes. Invista em cursos, especializações, palestras e workshops para se manter sempre atualizado.

3. Inglês

Dominar o idioma é essencial para a profissão, pois a maioria dos livros e materiais disponíveis em programação é na língua inglesa, além dos comandos técnicos.

Ainda, as maiores empresas de tecnologia são internacionais. Então, para compor esse quadro de funcionários, o inglês é primordial. Saber fazer um currículo em inglês também vai te auxiliar na carreira.

4. Visão sistêmica e raciocínio lógico

Uma competência fundamental da profissão é a visão sistêmica, pois o programador precisa verificar problemas e possíveis melhorias que o programa ou o sistema apresente, considerando todos os pontos e as possibilidades dentro e fora do programa para agir em qualquer situação.

Além disso, a programação envolve a criação de algoritmos e soluções para problemas complexos. Então, ter um bom raciocínio lógico facilita a escrita de códigos mais eficientes e a depuração de erros.

5. Inteligência emocional e proatividade

Lidar com prazos, desafios técnicos e trabalho em equipe exige inteligência emocional e proatividade. Um programador que mantém a calma diante de desafios e busca constantemente melhorar seus conhecimentos se torna um profissional mais preparado para o mercado.

Qual a média salarial do programador?

A área de programação oferece salários atrativos, que variam conforme o nível de experiência, o perfil profissional e a região onde ele atua. Além disso, fatores como o porte da empresa e o tipo de contrato (CLT, PJ ou freelancer) também influenciam a remuneração. Confira a média salarial de um programador no Brasil, de acordo com o nível de experiência:

  • Júnior (iniciante) — entre R$ 3.000 e R$ 6.000;
  • Pleno (intermediário) — entre R$ 6.000 e R$ 12.000;
  • Sênior (avançado) — a partir de R$ 12.000, podendo ultrapassar os R$ 20.000, dependendo da empresa e da especialização.

Dica: hoje, áreas como inteligência artificial, segurança da informação e desenvolvimento mobile tendem a oferecer salários ainda mais altos, devido à alta demanda e à especialização exigida. Além disso, programadores que trabalham para empresas internacionais podem receber remuneração em dólar ou euro, o que torna a profissão ainda mais promissora financeiramente!

Como se tornar um programador?

Para se tornar um programador, não existe uma graduação específica, mas há algumas que podem te ajudar na trajetória profissional, como:

  • Engenharia da computação;
  • Ciência da computação;
  • Análise e desenvolvimento de sistemas;
  • Arquitetura de dados;
  • Sistemas de informações;
  • Desenvolvimento web;
  • Desenvolvimento mobile.

Além das graduações, há cursos livres para completar seu currículo, como as linguagens de programação, os modos de funcionamento dos sistemas computacionais, dentre outros. Alguns desses são online e possuem duração menor do que a graduação.

Tenha em mente que o primeiro passo é definir qual linguagem aprender. Algumas das mais populares são Python, JavaScript, Java, C# e Swift/Kotlin. Ter um portfólio também é interessante. Pequenos projetos, como sites, aplicativos ou scripts, e publicá-los no GitHub aumentam suas chances de conseguir um emprego na área.

De qualquer forma, se deseja seguir na profissão, saiba que empresas do mundo todo estão contratando profissionais para trabalhar home office. Confira as perguntas mais comuns nas entrevistas em inglês para se preparar.

Quais são as diferenças entre programador e analista de sistemas?

Apesar de parecerem muito próximas, as duas profissões possuem competências diferentes. Enquanto o programador foca no código e na implementação, o analista de sistemas tem uma visão mais ampla, analisando problemas, propondo soluções e garantindo que o desenvolvimento atenda às necessidades dos usuários e da empresa.

Em algumas empresas menores, um mesmo profissional pode acumular essas funções, mas, no geral, são cargos distintos dentro do setor de tecnologia.

Qual a diferença entre programador e desenvolvedor?

O programador é especialista em escrever código, sendo responsável por transformar ideias e requisitos técnicos em sistemas funcionais. Ele foca na implementação e no funcionamento correto do software, sem necessariamente se envolver na concepção do projeto.

Por sua vez, o desenvolvedor de softwares tem um escopo mais amplo, atuando em todas as fases do desenvolvimento de um programa. Ele participa da concepção do projeto, propõe soluções e trabalha de forma mais integrada com o time de produto e os objetivos da empresa.

Então, a principal diferença está na abordagem do trabalho: o programador foca mais no código e na implementação, enquanto o desenvolvedor tem uma visão mais estratégica, contribuindo para a concepção e evolução do projeto como um todo.

Dependendo da empresa, esses termos podem ser usados de forma intercambiável, mas, no geral, a carreira de desenvolvedor tende a exigir mais experiência e habilidades de planejamento e arquitetura de software.

Se você se interessa pela área da tecnologia, conheça mais sobre o administrador do banco de dados. Boa leitura!

Aproveite as vagas de emprego da Serasa Experian!

Agora que você já sabe tudo sobre a profissão de programador, que tal dar o primeiro passo na sua carreira? Nós, da Serasa Experian, valorizamos talentos da área de tecnologia e estamos sempre em busca de profissionais que queiram crescer e inovar.

Aqui, você encontra um ambiente de trabalho dinâmico, com oportunidades de aprendizado, desafios tecnológicos e um time de especialistas prontos para transformar ideias em grandes soluções. Além disso, a empresa investe no bem-estar dos colaboradores, promovendo uma cultura de inovação e desenvolvimento contínuo.

Se você busca um lugar para crescer profissionalmente e fazer parte de projetos que impactam milhões de pessoas, confira as nossas vagas abertas e venha construir o futuro com a gente!