A liderança está presente em todos os setores das empresas, desde as de pequeno porte até as multinacionais. O que pode variar é a quantidade de líderes e o tipo de liderança que exercem.
Por exemplo, alguns gestores buscam por um viés mais liberal, outros mais rígidos e alguns preferem compartilhar mais com o time. Mas, independentemente do modelo, saber como liderar é crucial para que o ramo se mantenha funcionando.
Pensando nisso, a Serasa Experian separou alguns tópicos para explicar o conceito de liderança, quais são seus tipos, o que é necessário para se tornar um líder e mais! Para compreender melhor sobre esse tema, continue conosco e aproveite a leitura.
Neste conteúdo você vai ver
O que é liderança?
O conceito de liderança pode ser traduzido como uma habilidade de inspirar e motivar pessoas, ou seja, saber conduzi-las em prol das ações que devem ser executadas para o sucesso de um projeto. Assim, essa motivação vem das atitudes e falas ditas por quem está à frente de um cargo de liderança.
De maneira mais específica, o líder tende a influenciar e conduzir a equipe rumo ao objetivo comum a todos, assim, ele busca a participação de todos, orientando e auxiliando no processo.
O que pode variar de uma liderança para outra é o tipo de liderança exercido, já que algumas características diferem de acordo com o modelo e alguns desses aspectos podem não ser muito positivos, influenciando negativamente o grupo.
Afinal, quais são os tipos de liderança?
O modo de liderar influencia os passos da equipe, portanto, é de fundamental importância entender quais são os tipos existentes e algumas das características contidas em cada um deles. Confira:
1. Liderança compartilhada
Nesse modelo de liderança, a equipe compartilha opiniões na tomada de decisão, ou seja, esta não parte apenas do líder. Portanto, o grupo auxilia no surgimento de novos ideais, assim como participa ativamente da solução dos problemas.
Com esse tipo de gestão, os colaboradores se sentem mais ouvidos e a par do que está acontecendo no projeto, conseguindo expressar melhor suas opiniões. Além disso, os liderados passam a ter mais autonomia para as demais atividades, já que o líder acaba descentralizando o poder e dividindo a responsabilidade.
2. Liderança colaborativa
No modelo colaborativo, o líder se coloca no mesmo patamar que o restante da equipe, supervisionando os trabalhos, ensinando e até mesmo executando as mesmas tarefas que os demais, caso seja necessário. Ou seja, ele realmente colabora com a empresa, elencando prioridades para as demandas e auxiliando o time de modo geral.
Assim, é possível que ele se alinhe e conheça melhor seu grupo, compreendendo o que ainda falta e o que pode ser melhorado.
3. Liderança comportamental
Na comportamental, o líder adota alguma postura: como a democrática, a autoritária ou alguma outra pertinente para o momento. O que determinará a escolha é a situação apresentada. Ele pode mudar de postura conforme as demandas se executam, sendo um líder mais adaptável e flexível.
E, por ser adaptável, ele consegue inspirar sua equipe e ser mais rígido quando é necessário.
4. Liderança criativa
Esse líder foge do tradicional e tende a ir para a inovação, buscando exercer tanto a sua criatividade quanto a dos demais membros do time, — instigando pensar "fora da caixa". Essa liderança é muito utilizada por profissionais que não têm medo de inovar e obter resultados de uma maneira diferente.
Dessa forma, também é um líder que escuta o restante do grupo, ouvindo e adotando novidades na rotina, quando pertinente.
5. Liderança diretiva
Esse modelo se resume à tomada de decisão centralizada, ou seja, é o líder que escolhe o que e como será realizado. Não há uma consulta com os demais integrantes do time e, consequentemente, não há muita autonomia para a equipe.
Entretanto, muitas empresas buscam esse tipo de liderança quando é necessário cumprir tarefas em curtos períodos, a fim de obter resultados significativos e rápidos.
6. Liderança democrática
Essa liderança é conhecida como participativa, ou seja, há participação da equipe nas tomadas de decisões. O líder entende que ele não possui uma verdade única, absoluta, e ouve mais os seus liderados.
Também é um grande estimulador para o grupo, participando interativamente com eles e desejando que participem ativamente das decisões.
7. Liderança informal
Nesse modelo de liderança, os líderes natos ganham mais destaque, já que antes mesmo de assumir a responsabilidade a pessoa já se mostra engajada, influencia e motiva o restante do grupo. É uma pessoa muito proativa, que gosta de trabalhar em conjunto, além de sempre avaliar quais os impactos que suas ações causam.
8. Liderança liberal
Parecida com a democrática, na liderança liberal temos algumas características a mais: quando se discutem as situações, é o próprio grupo que decide o que será feito, tendo maior liberdade. Isto é, a equipe tem mais poder na tomada de decisão, mais autonomia e, consequentemente, tem mais autogerenciamento na equipe.
9. Liderança situacional
A situacional é aquela que necessita se adaptar conforme a demanda e situação do dia a dia. Sendo assim, é um líder que consegue lidar bem com as propostas voláteis necessárias e ainda lidar com o perfil dos seus liderados para que eles executem e efetuem um bom trabalho.
Por que uma empresa precisa de bons líderes?
Uma boa gestão é a base para a equipe, afinal, ela é responsável por passar conhecimento aos demais, inspirar para que façam o trabalho, gerir a equipe, cultivar a cultura da organização e buscar por uma alta performance do time.
Além disso, também é um dos responsáveis pela retenção de pessoas em uma instituição, já que, se a pessoa está conseguindo evoluir o time, compartilhando conhecimento e sendo reconhecida, as chances de outros colaboradores saírem são menores.
Como a liderança deve ser exercida?
O ideal é que uma liderança seja realizada diretamente, com o envolvimento do gestor com seu time, auxiliando os liderados no processo de desenvolvimento, até mesmo quando o modelo é mais liberal.
Com isso, os vínculos são mais definidos e o processo fica mais condizente com o que é esperado do colaborador.
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Qual a relação entre liderança e gestão de pessoas?
São dois pontos que sempre necessitam estar alinhados, uma vez que são complementares. Portanto, é fundamental caminharem em sintonia para que a empresa obtenha resultados mais assertivos.
Nesse sentido, a gestão deve fazer um recrutamento mais seletivo, analisando o perfil dos candidatos, conferindo se são compatíveis com a cultura organizacional, além de encaminhar para uma equipe que se encaixe com o perfil dos outros integrantes.
E o líder da equipe deve cultivar o relacionamento com os membros, a fim de motivar e treinar o profissional.
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Quais os princípios de um líder?
Independentemente do tipo de liderança, o líder deve compreender os demais do seu time, cultivando a interação, o respeito, ter uma mente aberta, além de também precisar de características como:
- decisivo;
- dedicado;
- empático;
- inspirador;
- realista;
- motivador;
Além disso, é necessário saber como dar um feedback efetivo, com boa argumentação e sabendo conduzir a conversa.
Como treinar bons líderes?
Para o indivíduo se tornar um bom líder, não basta apenas partir dele, também é fundamental que a empresa contribua nesse processo.
Dessa forma, é necessário oferecer treinamentos contínuos para os líderes, a fim de desenvolver as habilidades técnicas e a inteligência emocional, melhorando os aspectos de liderança e estimulando-os a sempre buscar por mais caminhos para evoluir.
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Portanto, há vários tipos de lideranças possíveis e percebemos que uma boa liderança mantém o engajamento e motivação dos trabalhadores.
Além disso, para ser um bom líder não é preciso seguir afinco apenas uma vertente de liderança, uma vez que é benéfico se moldar e se adaptar em cada uma delas em diferentes situações, afinal, cada líder é único e conta com seus pontos, crescendo com o tempo e melhorando com estudos.
Esperamos que tenha gostado deste conteúdo e, para entender mais sobre liderança e como cultivá-la, continue acompanhando o blog da Serasa Experian. Até a próxima!