Em um mercado cada vez mais competitivo, a reputação de uma empresa é um dos ativos mais valiosos. Para assegurar que ela seja mantida e fortalecida, o papel do profissional de governança corporativa é fundamental.

Esse profissional não só garante que as práticas da empresa estejam alinhadas com os padrões éticos, mas também contribui diretamente para a construção de valor a longo prazo. Quer entender mais sobre esse cargo? Continue a leitura!

O que é governança corporativa?

Governança corporativa refere-se a um conjunto de práticas, políticas e diretrizes que têm como objetivo garantir que uma empresa esteja em conformidade com suas próprias normas internas, princípios éticos e a legislação vigente.

O profissional de governança corporativa desempenha um papel essencial na criação de um ambiente de responsabilidade e integridade, promovendo uma gestão eficiente, transparente e ética. Sua atuação vai além da alta administração e acionistas, abrangendo também clientes, parceiros e colaboradores.

Ao estabelecer diretrizes claras para a tomada de decisões, esse profissional regula o comportamento corporativo de forma a fortalecer a confiança em todos os níveis da organização. Essas práticas são cruciais para construir uma base sólida de valor empresarial, promovendo a sustentabilidade e o crescimento a longo prazo.

Ao adotar essas práticas, a empresa demonstra um compromisso com a transparência e a responsabilidade, o que é crucial para ganhar a confiança de investidores, clientes e outros stakeholders, fortalecendo sua credibilidade e assegurando seu sucesso no mercado.

Esse conceito ganhou relevância em 1992, quando a General Motors introduziu o primeiro código de conduta corporativa. Desde então, as práticas de governança corporativa evoluíram, mas a importância permanece inalterada, sendo uma ferramenta essencial para a competitividade das empresas no cenário atual.

Quais são os 4 princípios da governança corporativa?

Os princípios são transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa. Entenda mais sobre cada uma a seguir.

Transparência

A transparência é um dos pilares fundamentais da governança corporativa. Isso significa que todas as informações relevantes sobre a empresa devem ser comunicadas de maneira clara e acessível às partes interessadas. Essa prática abrange tanto os aspectos financeiros quanto os não financeiros da organização, como estratégias, decisões, riscos e resultados.

Ser transparente em relação às decisões e estratégias permite que a diretoria e outros stakeholders façam escolhas mais informadas e conscientes. Além disso, a comunicação interna transparente pode melhorar significativamente o desempenho dos colaboradores, criando um ambiente de trabalho mais saudável e colaborativo.

Ela não só fortalece a confiança entre a empresa e os stakeholders, mas também contribui para um ambiente corporativo mais íntegro e responsável.

Equidade

Trata de um princípio que se refere ao tratamento justo e igualitário de todos os stakeholders da empresa. Isso significa que, ao tomar decisões, a empresa deve considerar os interesses de todos os envolvidos e assegurar que nenhum grupo seja injustamente privilegiado ou prejudicado.

Esse princípio ajuda a criar um ambiente corporativo mais justo e inclusivo, promovendo a confiança mútua e a cooperação entre as partes interessadas.

Prestação de contas (accountability)

A prestação de contas, ou accountability, é um princípio essencial da governança corporativa que exige que os gestores e administradores sejam responsáveis por suas ações e decisões, reportando de maneira clara e detalhada todas as atividades e movimentações da empresa.

Esse princípio garante que as ações dos líderes da empresa estejam alinhadas com os interesses dos stakeholders e que as decisões sejam tomadas com base em dados e análises rigorosas após uma consulta cuidadosa ao fluxo interno de informações.

Responsabilidade corporativa

A responsabilidade corporativa é o princípio que unifica todos os outros pilares da governança corporativa, englobando a obrigação da empresa de agir de maneira ética e responsável em relação a todas as suas partes interessadas e processos internos.

Esse princípio vai além das operações diárias e inclui a responsabilidade socioambiental, ou seja, o compromisso da empresa com práticas sustentáveis e com o impacto positivo na sociedade e no meio ambiente. Ao adotar a responsabilidade corporativa, a empresa demonstra seu valor e compromisso com acionistas e comunidade.

O que faz um profissional de governança corporativa?

O profissional de governança corporativa, frequentemente conhecido como Chief Governance Officer (CGO), desempenha um papel crucial na implementação e na supervisão das estratégias que asseguram a eficiência e a integridade da gestão empresarial.

Esse profissional atua como um intermediário entre a alta administração (diretoria) e as operações diárias da empresa, garantindo que todas as atividades estejam em conformidade com regulamentos internos e externos, bem como alinhadas com os valores e a cultura de integridade da organização.

Além de supervisionar a conformidade regulatória, o CGO é responsável por desenvolver e implementar políticas que promovam boas práticas de governança, otimizem os processos de tomada de decisão e melhorem o posicionamento estratégico da empresa no mercado.

Esse profissional também desempenha um papel vital na manutenção de uma cultura organizacional ética, assegurando que todos os níveis da empresa estejam comprometidos com práticas transparentes e responsáveis.

Qual a função de um profissional de CGO?

O profissional de governança corporativa, ou Chief Governance Officer (CGO), desempenha várias funções essenciais para assegurar a integridade e a eficiência da empresa:

  • Desenvolvimento de políticas internas: cria políticas que promovem boas práticas de governança;
  • Monitoramento das regras e políticas: supervisiona o cumprimento das regras e políticas, garantindo que todos os processos estejam alinhados com as diretrizes;
  • Gestão de risco: identifica, avalia e gerencia os riscos que podem impactar a empresa;
  • Garantir a conformidade e a transparência: assegura que todas as operações estejam em conformidade com leis, regulamentos e políticas internas.

Quais são os requisitos para se tornar um profissional de CGO?

Para se tornar um profissional de governança corporativa, ou Chief Governance Officer (CGO), é necessário atender a uma série de qualificações e competências:

Conhecimento em direito empresarial

Ter um sólido entendimento de direito empresarial é essencial para criar e implementar medidas que estejam conforme as leis e regulamentos.

Noção de ética e gestão de risco

É fundamental ter uma forte compreensão de ética corporativa e gestão de risco, pois esses conhecimentos são cruciais para identificar e mitigar riscos, além de garantir que as decisões empresariais sejam moralmente corretas.

Habilidade de comunicação clara e eficiente

Ser capaz de se comunicar de forma clara e eficaz com profissionais de diferentes níveis e áreas na organização é uma soft skill indispensável para o CGO, facilitando a disseminação de políticas e práticas de governança.

Experiência em liderança

Ter experiência prévia em cargos de liderança é altamente valorizado, pois isso proporciona uma visão estratégica mais aguçada, necessária para implementar regras, políticas e estratégias empresariais de forma eficaz.

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Esperamos que este conteúdo tenha elucidado suas dúvidas sobre a profissão de governança corporativa. Se quiser mais informações valiosas para sua vida profissional, navegue em nosso site e confira como enviar currículo por e-mail.

Até o próximo post!