O seleto grupo das startup unicórnio Brasil é composto por empresas fortemente ligadas à inovação. Sendo assim, elas se caracterizam por utilizar intensivamente a tecnologia em seus processos, o que permite alcançar mercados maiores com menos recursos.
Trata-se de um segmento para o qual todo empresário deve prestar atenção, em virtude dos incríveis resultados que essas startups conseguem em muito pouco tempo.
Dessa forma, você já está convidado para conhecer o universo das empresas que crescem, aparecem e, não menos importante, geram valor para parceiros e clientes. Tenha uma ótima leitura!
Inovação e Disrupção: um fator comum
Uma startup unicórnio apresenta uma característica fundamental: o valor de mercado bilionário sem que, para isso, tenha precisado recorrer a uma IPO. Trata-se da abertura de capital, procedimento comum para grandes empresas que, para se manterem competitivas, precisam atrair pesados investimentos.
O termo unicórnio foi criado pela investidora Aileen Lee, fundadora da Cowboy Ventures. Em seu artigo Welcome To The Unicorn Club: Learning From Billion-Dollar Startups, ela compara pela primeira vez as startups que chegam ao faturamento de US$ 1 bilhão com o mítico cavalo de um chifre só.
Nos contos e lendas, o unicórnio é sempre caçado pelo seu valioso chifre dourado, ou seja, é um “ativo” dos mais cobiçados, tal como uma empresa que vale bilhões. Também faz referência à excepcionalidade — como a aparição de um unicórnio — de atingir resultados bilionários antes mesmo de abrir capital.
Para tanto, essas startups investem pesado em dois fatores: a inovação e a disrupção no desenvolvimento de produtos e serviços. Isso explica como elas conseguem faturar tanto em tão pouco tempo. Por oferecerem o que nenhuma outra empresa oferece, seus mercados se expandem incrivelmente rápido.
As 7 empresas que mais cresceram na bolsa
Para se tornar um unicórnio, a startup precisa vivenciar um crescimento contínuo, acelerado e sustentado em grandes mercados. Quando Aileen Lee escreveu seu artigo, esse reduzido grupo tinha um pouco mais de 30 empresas em todo o mundo. Hoje, de acordo com a lista da CB Insights, elas são mais de 300, o que não quer dizer que ser um unicórnio ficou mais fácil.
No Brasil, esse grupo é mais restrito, porque nossas primeiras startups unicórnio só vieram a aparecer em 2018. Veja então quais são essas empresas, seus históricos, fundadores e um pouco do que elas fizeram para chegar ao patamar em que estão.
1. Linx
Do grupo dos recentes unicórnios brasileiros, a Linx é a que está há mais tempo no mercado, já que foi fundada em 1985 pelo engenheiro Nércio Fernandes. Presidida hoje por Alberto Menache, a empresa é uma software house especializada em soluções para o varejo.
Em outubro de 2018, a Linx lançou o subadquirente — um tipo de intermediador de pagamentos em cartão — Linx Pay, gerando alta em suas ações em 40%. Sendo assim, o negócio que já é bilionário tende a crescer ainda mais.
2. Nubank
O Nubank é provavelmente a startup unicórnio Brasil mais bem sucedida nesse novíssimo clube de empresas bilionárias. Sua proposta, desde quando foi fundada em 2013, é ser uma alternativa ao sistema bancário tradicional.
A diferença fica por conta da simplicidade, tarifas menores, agilidade e transparência ao utilizar seus serviços. Vem daí o “Nu” em seu nome que, junto ao termo “bank” pode ser entendido como “banco que não tem nada a esconder”.
Fundado por David Vélez, o Nubank é a terceira startup brasileira a chegar à condição de unicórnio. Antes dele, o mercado já conhecia o Pagseguro e o app 99, as duas primeiras empresas do Brasil a compor a invejável lista.
3. 99
Fundada em 2012 por Ariel Lambrecht, Renato Freitas e Paulo Veras, o aplicativo de transporte 99, que no começo se chamava 99 Táxis, é a nossa pioneira entre os unicórnios. Esse pioneirismo, por sua vez, se deve ao investimento total de cerca de US$ 300 milhões de dólares, feito pela empresa de transportes chinesa Didi Chuxing.
Desde então, a 99 vem expandindo suas operações, passando a oferecer não apenas táxis regulares, mas carros comuns para fazer frente ao seu principal concorrente, o Uber. Para chegar ao posto de primeira startup unicórnio do Brasil, a Didi Chuxing precisou de 5 rodadas de investimentos até chegar ao valor de mercado bilionário.
4. Quinto Andar
Também fundada em 2013, a Quinto Andar é a mais nova das startups unicórnio brasileiras. O conceito e o modelo de negócios dessa jovem empresa é sem dúvida atraente. Atuando como uma espécie de intermediária, ela presta apoio em todas as fases de contratação de um aluguel.
É um ótimo exemplo da expansão da cultura do compartilhamento, tornando muito mais simples e direto o processo de alugar um imóvel. Isso se reflete na cultura da empresa, na qual todos, sem exceção, trabalham em mesas compartilhadas, inclusive seus fundadores.
5. GymPass
Recentemente elevada à categoria de startup unicórnio, a Gympass tem como missão acabar com o sedentarismo. Não é exagero, já que seu fundador, Cesar Carvalho, disse em entrevista à revista Exame que “o sedentarismo é o quarto maior risco para a mortalidade. Estamos atacando um dos maiores problemas do mundo”.
Pelo aplicativo ou site, o usuário cadastrado tem acesso a uma rede de academias em diversas cidades do Brasil e do mundo. Ou seja, em vez de pagar à academia, o aluno se matricula pelo app e pronto. Para acessar o local de treino, basta apresentar um token no celular ou fazer check-in pelo aplicativo.
6. Creditas
Entre as startups unicórnio em todo o mundo, as do tipo fintech são talvez as mais numerosas. No Brasil, além do Nubank, temos a Creditas, que atua em um nicho de crédito, ou seja, é uma empresa financeira focada em concessão de empréstimos.
O diferencial da Creditas é emprestar dinheiro a juros menores que o mercado. No Brasil, as taxas de juros muito elevadas tornaram a empresa altamente escalável, tendo atraído em pouco tempo mais de R$ 1 bilhão em investimentos internacionais.
7. Pagseguro
Há quem não considere o sistema de pagamento Pagseguro uma startup. O motivo seria sua vinculação ao grupo UOL, o que faz da empresa uma afiliada. De qualquer forma, ela é considerada o segundo unicórnio brasileiro. Seu diferencial é não cobrar aluguel pela “maquininha”, mas vendê-la, dando ao comerciante uma solução definitiva para o processamento de pagamentos.
Então, não é interessante a trajetória do poderoso grupo startup unicórnio Brasil? Esperamos que sirva de inspiração para seus negócios e que ajude sua empresa a crescer ainda mais!
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