“Empreender” é uma palavra que transforma o mundo de alguma forma. Ao ouvir esse termo, logo imaginamos pessoas abrindo empresas, vendendo produtos e serviços e até gerando empregos. Mas você sabe o que é empreendedorismo?

Neste post, traremos a definição da palavra e compartilharemos dicas úteis para quem quer se tornar um empreendedor de sucesso. Contaremos a você como o empreendedorismo surgiu, o que é o espírito empreendedor e quais são os tipos de empreendedorismo existentes.

Assim, você poderá conhecer os caminhos disponíveis e escolher aquele que é mais adequado ao seu estilo. Quer saber mais sobre o assunto e aprender a ter uma mentalidade empreendedora? Então, acompanhe o artigo e, ao final, confira ainda um passo a passo cheio de dicas para empreender!

O que é empreendedorismo?

O empreendedorismo é a capacidade de identificar oportunidades e criar novos negócios ou inovar naqueles já existentes, assumindo riscos e buscando soluções criativas para problemas diversos.

Ele envolve o planejamento, a organização e o gerenciamento de recursos para alcançar objetivos, gerando valor e contribuindo para o desenvolvimento econômico e social.

Segundo o dicionário Priberam, empreendedorismo é:

“a atitude de quem, por iniciativa própria, realiza ações ou idealiza novos métodos com o objetivo de desenvolver e dinamizar serviços, produtos ou quaisquer atividades de organização e administração.”

Portanto, já sabemos que o empreendedorismo traz algumas características como a proatividade e a inovação. Para compreendermos ainda melhor, é válido analisarmos também a definição de empreender.

O verbo “empreender” tem uma série de significados possíveis. Porém, entre eles estão:

“intentar; levar a efeito; dar princípio (a uma empresa)”.

Ou seja, o ato de empreender está ligado a iniciar algo novo e colocar ideias em prática — seja em uma instituição profissional ou fora dela.

No que se refere ao trabalho, empreender quer dizer criar e executar algo novo em um mercado — uma nova empresa, serviço, produto, marca, projeto, etc. — ou ainda adotar uma nova maneira de fazer algo já existente. A economia criativa é um bom exemplo de inovação quando falamos sobre as diversas formas de empreendedorismo!

Quais são os tipos de empreendedorismo?

Os tipos de empreendedorismo são:

  • Empresarial;
  • Social;
  • Digital;
  • Feminino;
  • Em série;
  • De palco;
  • Verde/sustentável;
  • Informal.

Agora que você já sabe o que é empreendedorismo, pode perceber que empreender não significa necessariamente abrir uma nova empresa. Atualmente, é possível ser um empreendedor de diversas maneiras, conforme mostraremos nos tópicos seguintes. Acompanhe!

1. Empreendedorismo nas empresas

Dentro das empresas, sejam elas micros, pequenas, médias ou grandes, o ato de inovar e criar novos projetos é chamado de intraempreendedorismo, empreendedorismo corporativo ou empreendedorismo interno.

Esse tipo de iniciativa busca diversificar os negócios de uma organização, introduzindo ideias de produtos inéditos ou novos métodos de trabalho que tragam mais faturamento e lucratividade.

O interessante é que qualquer pessoa que trabalhe na entidade pode exercer a função de intraempreendedor: basta identificar problemas e descobrir soluções que beneficie não apenas o negócio, mas todos os consumidores e funcionários envolvidos no processo.

Isso significa que alguns empreendedores não são somente os donos de empresas como tanta gente acredita. É possível ser um funcionário empreendedor e exercer esse papel mesmo sem ter um CNPJ ligado ao seu nome.

2. Empreendedorismo social

Você sabe o que é empreendedorismo social? Ele ocorre quando a ideia tem como objetivo principal trazer melhorias para a sociedade. Algumas das áreas em que esse tipo de iniciativa pode ficar muito evidente são a educação, a saúde e o meio ambiente.

Entretanto, preste atenção em um aspecto importante: ao contrário de uma Organização Não Governamental (ONG), o empreendedorismo social visa o lucro. Assim, o que delimita a sua atuação é que a inovação deve vir acompanhada pela aplicação do conceito de responsabilidade social corporativa.

Um exemplo de empreendedorismo social seria o de uma empresa que treina artesãos de uma comunidade e ajuda a comercializar os produtos fabricados por eles. Nesse caso, os artesãos e a comunidade saem ganhando ao mesmo tempo em que o projeto gera lucro. Não há nenhum problema em visar a lucratividade, mas qualquer ideia deixa de receber essa classificação se não gerar algum tipo de impacto social.

3. Empreendedorismo digital

O empreendedorismo digital usa a internet como plataforma de negócios digitais, seja para vender produtos, seja para ofertar serviços.

Fazem parte dessa categoria os e-commerces, blogs, canais do YouTube, cursos online, aplicativos e assim por diante. Sim, um youtuber que ganha dinheiro com o seu canal na rede é sim um empreendedor!

Essa ideia pode ser utilizada, inclusive, por uma empresa já existente para expandir a sua atuação. Imagine uma marca que só vende os seus produtos em uma determinada região. Nesse caso, a organização pode criar uma plataforma de e-commerce para passar a distribuir as suas mercadorias para todo o Brasil por meio das redes sociais mais utilizadas na internet ou por meio de uma loja virtual.

Como as tecnologias facilitam milhares de tarefas e multiplicam o alcance dos negócios, a criação de negócios digitais hoje é recorrente. Milhões de pessoas estão ganhando a vida com um negócio totalmente virtual, que, muitas vezes, nem têm um espaço físico que vá além de uma cadeira, uma mesa e um computador.

4. Empreendedorismo feminino

Por outro lado, o empreendedorismo feminino, como o próprio nome sugere, refere-se aos negócios que são estruturados e geridos por uma ou mais mulheres. O termo também está relacionado ao papel ocupado pelas mulheres na liderança das organizações de pequeno, médio ou grande porte.

O estímulo a esse tipo de empreendedorismo é fundamental para reduzir as desigualdades de gênero existentes no mercado de trabalho. Além disso, contribui com a maior diversidade nos negócios e, até mesmo, com a redefinição de produtos e serviços lançados no mercado, já que traz um olhar bastante diferente e inovador.

5. Empreendedorismo em série

Já o empreendedorismo em série nada mais é do que a capacidade de lançar diversas ideias de negócio, colocando-as em prática no mercado de forma bem-sucedida.

Normalmente, o empreendedor serial (serial entrepreneur, em inglês) é alguém que já obteve sucesso no empreendedorismo e agora está constantemente procurando novas oportunidades para investir no mercado global.

Em vez de fazer o trabalho diário de gestão, esse profissional foca em iniciar um projeto, dar corpo a ele e depois passar a administração para as mãos de outra pessoa. Isso funciona basicamente como uma consultoria ou aceleração de negócios — o que é vantajoso para quem procura boas propostas de atuação no mercado.

6. Empreendedorismo de palco

Nos últimos anos, o termo “empreendedorismo de palco” vem sendo usado para descrever um movimento de pessoas que promovem o empreendedorismo como estilo de vida, normalmente associando-o a cursos e seminários sobre como empreender. Mas é importante ter cuidado!

Isso porque, muitas vezes, esses profissionais focam mais na parte motivacional do empreendedorismo do que nas ações, podendo fazer com que os alunos consumam muitos conteúdos, porém, não cheguem a colocar os seus projetos em prática.

Isso não significa que você não possa aproveitar nenhuma dica, mas, como dissemos, vale ficar atento. O dia a dia de empreender envolve muitos desafios e é difícil chegar em uma “fórmula mágica” para lidar com todos eles. Afinal, motivação e disposição são muito importantes, mas a realidade envolve bem mais do que isso.

7. Empreendedorismo verde ou sustentável

Você sabe o que é empreendedorismo verde? Também chamado de empreendedorismo sustentável, ele tem como um dos seus principais pilares a preservação do meio ambiente como um todo. Nesse sentido, as empresas que atuam nessa área visam o lucro, mas tendo como um dos seus elementos norteadores a preocupação com a natureza.

Algumas das principais características do empreendedorismo verde são:

  • Responsabilidade com o meio ambiente;
  • Adoção de práticas sustentáveis (ESG);
  • Uso eficiente dos recursos naturais.

Atualmente, as organizações estão sendo cada vez mais adeptas de práticas sustentáveis. Dessa forma, esse tipo de empreendedorismo, além de contribuir com a melhor reputação do negócio, é um diferencial competitivo significativo no mercado de concorrentes.

8. Empreendedorismo informal

Por fim, temos o empreendedorismo informal, que é muito comum no Brasil. Este modelo é aquele praticado sem que a atividade seja legalizada. Ou seja, se por um lado esse empreendedor não precisa arcar com os custos dos impostos para exercer as suas atividades, por outro ele não tem acesso a alguns benefícios, como:

  • Auxílio-doença;
  • Seguro-desemprego;
  • Salário-maternidade;
  • Aposentadoria.

Além disso, o empreendedor informal tem mais dificuldade de ter acesso ao crédito, que é muito importante para expandir o seu negócio. Por isso, acaba tendo um crescimento mais limitado.

Quais são os tipos de empreendedores?

Agora que você já sabe o que é empreendedorismo e quais são os seus diferentes tipos, é importante conhecer quais são os distintos perfis de empreendedores. Conheça agora os principais deles a seguir!

Tipo 1: empreendedor malabarista

O malabarista é o empreendedor que “se vira como pode”. Ele está sempre equilibrando os diversos projetos em andamento, resolvendo pendências e atendendo os seus clientes — tudo ao mesmo tempo. Normalmente, atua como Microempreendedor Individual (MEI) ou Microempresa (ME).

Boa parte dessas pessoas acaba empreendendo por hobby, por desenvolver uma habilidade que tinham ou, até mesmo, ao assumir negócios de terceiros, sem nem mesmo saber o que é empreendedorismo de verdade.

Então, a sua principal motivação é a qualidade da entrega do serviço ou produto. O desafio é acabar o mês no azul e começar o próximo um pouco melhor.

Tipo 2: empreendedor autônomo

Por incrível que pareça, os autônomos nem sempre se consideram empreendedores. Eles são pessoas que, quando se formalizam, fazem isso por necessidade — por exemplo, para prestar serviços como Pessoa Jurídica. Então, esse grupo é formado basicamente por prestadores de serviço que atuam por conta própria, ou seja, trabalhadores autônomos.

Aqui, o foco maior está em não correr riscos. Por isso, investir no negócio e buscar expansão não chega a ser uma prioridade. Dessa forma, o empreendedorismo autônomo tem como principal objetivo a estabilidade de clientes e da renda.

Tipo 3: empreendedor realizador

O empreendedor realizador costuma ser alguém que se preparou para esse fim. Geralmente, ele tem curso superior completo, podendo ser um administrador, contador ou alguém que abriu um negócio na sua área de formação.

As pessoas que fazem parte desse grupo de empreendedorismo buscam crescer com cautela a partir de muito estudo. Elas aceitam correr riscos de forma moderada e estão sempre procurando trazer diferenciais para o seu negócio. Além disso, eles têm o objetivo de crescer de forma sustentável e estruturada.

Tipo 4: empreendedor arrojado

Para finalizar, os arrojados costumam ser aquelas pessoas que sempre quiseram ter o próprio negócio. São os empreendedores que mais investem na empresa, mas sempre com o cuidado de separar as finanças pessoais das empresariais.

Esses profissionais traçam estratégias para bater suas metas e são altamente motivados pelo retorno financeiro. Por isso, também costumam ter em mente um plano B para cada situação. O objetivo desse perfil de empreendedorismo é ser um grande empresário de sucesso.

De onde o empreendedorismo surgiu?

Agora que você já sabe o que é empreendedorismo e conhece alguns tipos de empreendedores, deve estar curioso para entender como esse conceito surgiu. Ele tem a sua origem no século XVII, com o início do processo de industrialização que ocorria no mundo em decorrência da Primeira Revolução Industrial.

Nesse período — marcado pela mudança no sistema econômico e na forma como os produtos eram fabricados —, os empreendedores passaram a se diferenciar dos capitalistas, que eram fornecedores de capital.

Isso porque esse novo grupo de pessoas passou a firmar contratos com os órgãos dos governos para prover o mercado com novos produtos sem a participação dos capitalistas. Com o passar dos anos, o empreendedorismo evoluiu e passou a contribuir fortemente com o desenvolvimento econômico mundial.

Já o termo “empreendedorismo” teve a sua origem em 1942, a partir da publicação do livro “Capitalismo, socialismo e democracia”, de autoria do economista austríaco Joseph A. Schumpeter.

O autor considerava que a essência do capitalismo era um processo que ele denominava de “destruição criativa”, que é a substituição de velhos produtos, práticas ou empresas por inovações do mercado de PMEs. Para Schumpeter, o empreendedor era o agente responsável por esse processo.

Qual a real importância do empreendedorismo?

Como sugerido pela definição de Joseph A. Schumpeter, em 1942, o empreendedorismo é responsável pelas inovações presentes no mercado.

Sem ele, as práticas que se tornam obsoletas não seriam substituídas por novas alternativas mais adequadas, benéficas e funcionais. Não é exagero dizer que o empreendedorismo, de acordo com essa vertente, é o ponto de partida para o desenvolvimento econômico e social de um país.

Ao analisar o mercado, podemos perceber que nem todos os serviços, produtos ou métodos de trabalho são eternos, não é mesmo? Há diversos itens que cumprem uma função durante um determinado período e, depois disso, são gradualmente deixados de lado pelo público, que passa a buscar novas soluções.

Isso ocorre naturalmente devido às mudanças de contexto cultural, social, econômico e de consumo. Essa demanda do mercado por opções mais adequadas ao cenário atual alimenta o empreendedorismo e vice-versa.

Da mesma forma, o próprio empreendedorismo impulsiona a continuidade da renovação dos movimentos de mercado. Isso faz com que haja oportunidades de expansão de negócios, evolução e crescimento ininterruptos nas mais variadas indústrias.

Ao trazerem inovações a esses segmentos, os empreendedores geram empregos, movimentam a economia e preparam o terreno para o desenvolvimento.

O que é um empreendedor de sucesso?

Um empreendedor de sucesso é aquele que consegue não apenas cultivar um novo olhar sobre o mercado de empreendedorismo e a sua evolução, mas também que aplica esse olhar na prática em forma de inovações e mudanças concretas.

Independentemente do estágio de desenvolvimento, o empreendedor bem-sucedido é capaz de:

  • Dar origem a novos projetos ou organizações;
  • Identificar oportunidades;
  • Traçar objetivos;
  • Enfrentar desafios;
  • Alinhar ações e obter rendimentos.

Seu foco está na melhoria e no aprendizado constantes, mesmo que os resultados nem sempre surjam exatamente conforme o esperado. Afinal, ser um empreendedor de sucesso não é um cargo ou reconhecimento obtido, e sim um modo de agir. Em outras palavras, é um estilo de vida e de trabalho baseado em inovação e evolução contínuas.

Quais são as características de um empreendedor de sucesso?

Como mencionado, há diferentes perfis de empreendedorismo e todos eles podem se tornar bem-sucedidos. Ainda assim, existem características que são comuns àqueles que se dão bem nessa carreira, conforme destacado abaixo. Acompanhe!

Persistência

Uma coisa é certa: o empreendedorismo traz inúmeros desafios a serem enfrentados e superados. Sendo assim, a persistência é uma qualidade básica de quem deseja ser um empreendedor de sucesso. Dessa forma, as situações difíceis não devem ser encaradas como problemas, mas como desafios que podem ser transformados em aprendizados e oportunidades.

Liderança

Todo empreendedor de sucesso é, antes de tudo, um ótimo líder. Ele precisa ter a capacidade de motivar a si mesmo e às pessoas ao seu redor, alinhando os objetivos e a energia de todos os membros do seu projeto.

No entanto, engana-se quem pensa que liderança é sinônimo de mandar nas pessoas. Pelo contrário, um bom líder é aquele que reconhece as particularidades de cada membro da equipe, que sabe ouvir os colaboradores e receber críticas, mas que também identifica os momentos nos quais deve assumir a dianteira e tomar decisões por conta própria. Delegar tarefas e organizar processos fazem parte do perfil de liderança para o empreendedorismo de MEs.

Capacidade de planejar

Uma das essências do empreendedorismo é a capacidade de enxergar oportunidades para, logo em seguida, aproveitá-las de forma concreta. Para isso, o empreendedor deve utilizar constantemente a sua própria capacidade de planejamento estratégico. Afinal, é o ato de planejar que faz essa ponte entre o que foi visualizado e a realidade em si.

Dessa forma, é importante saber lidar com objetivos, metas, prazos e planos de ação. Lembre-se: alguém que tem apenas boas ideias não é um empreendedor. Afinal, para ter sucesso, é imprescindível aprender a colocar esses projetos em prática.

Autoconfiança

Pelo fato de essa ser uma trajetória tão desafiadora, o empreendedor precisa confiar em si mesmo e acreditar no seu próprio potencial. Caso contrário, fica difícil manter a persistência que mencionamos anteriormente.

Veja bem: não estamos falando de arrogância nem teimosia. A questão é buscar o aprimoramento constante, mas, ao mesmo tempo, não duvidar da sua capacidade de fazer um bom trabalho. Afinal, se outras pessoas conseguiram, por que você não poderia fazer também?

Um empreendedor de sucesso não tem medo de pedir desculpas quando erra, nem de buscar ajuda quando precisa. Ele sabe que as falhas não são fracassos, mas sim chances de aprender e fazer diferente da próxima vez.

Amor pelo que faz

Por mais que o retorno financeiro seja um atrativo, a verdade é que os empreendedores bem-sucedidos fazem o seu trabalho por amor. Inclusive, é esse amor que mantém a motivação viva mesmo nos momentos mais difíceis.

Ao amar o que faz, você não se importa de trabalhar várias horas para cumprir os seus objetivos. Além disso, esse amor pelo trajeto que está sendo trilhado, naturalmente, inspira os colaboradores e parceiros, contribuindo para a construção de um ecossistema saudável e colaborativo.

Capacidade de gerenciar riscos

Um empreendedor de sucesso sabe fazer um bom gerenciamento de riscos no seu negócio. Isso significa que ele tem a capacidade de planejar e prever imprevistos, o que ajuda na mitigação dos problemas e dos erros, aumentando, assim, as possibilidades de sucesso de um negócio.

Preocupação com a eficiência

Todo bom empreendedor está sempre preocupado com a eficiência dos seus processos e com a qualidade dos produtos ou serviços oferecidos pelo seu negócio.

Além disso, ele está sempre preocupado em garantir o maior nível de satisfação dos seus clientes, por isso, está sempre em busca das melhores práticas adotadas no mercado. Afinal, esse empreendedor não quer apenas alcançar bons resultados financeiros, mas também ter uma boa reputação na sua área de atuação.

Persuasão

A persuasão também é outra característica marcante quando falamos de um empreendedorismo de sucesso. Não adianta investir nas tecnologias mais inovadoras e nas estratégias mais eficazes do mercado se ele não consegue vender os seus produtos ou serviços, não é mesmo?

Por isso, se você quer ter sucesso no seu empreendimento, não deixe de estar por dentro das melhores técnicas para persuadir o público, melhorando, assim, sua capacidade de vendas.

Onde encontrar o espírito empreendedor?

O espírito empreendedor é a capacidade de criar, inovar e implementar novas ideias, projetos ou soluções para problemas diversos. Esse modo de ser e agir vai além da vida profissional e se manifesta nas mais variadas situações do dia a dia, sempre procurando identificar as necessidades das pessoas e oferecer aquilo que elas precisam.

No entanto, é importante compreender que o espírito empreendedor não é algo que simplesmente nasce com a pessoa. Ele pode ser desenvolvido independentemente do contexto no qual você nasceu e cresceu.

Para isso, vale a pena investir em algumas ações como as que listamos abaixo. Acompanhe!

Invista em cursos na área

A realização de cursos é uma excelente oportunidade para adquirir novos conhecimentos e habilidades quando falamos de empreendedorismo.

Eles também são essenciais para direcionar o indivíduo para o caminho certo, sabendo o porquê você está realizando determinada tarefa e conhecendo os resultados que você pode atingir com ela. Por isso, não deixe de investir naqueles que façam sentido para o seu negócio.

Participe de eventos

A participação em feiras e eventos é muito importante para conhecer as principais tendências de empreendedorismo. Além disso, você pode saber quais práticas estão caindo em desuso e que devem ser eliminadas do seu negócio.

Esses locais também são excelentes para fazer networking. Afinal, você pode ter acesso a palestras de empreendedores de sucesso que compartilham as suas experiências com o público e, com certeza, algo de bom você vai extrair dessas exposições. Portanto, se quer desenvolver o seu espírito empreendedor, não pode ficar de fora dessas oportunidades.

Esteja sempre atualizado

Manter-se atualizado é essencial para garantir o sucesso do seu negócio. Por isso, você deve ter sede de conhecimento e estar sempre antenado com tudo que acontece na sua área de empreendedorismo.

Para isso, você pode acessar inúmeros conteúdos disponíveis gratuitamente na internet tanto na forma de leituras — por meio de livros sobre empreendedorismo ou blogs especializados —, como vídeos e podcasts. Basta escolher aqueles que você mais se identifica para garantir o maior aprendizado na sua área.

Como aprender a partir de histórias de empreendedores que começaram do zero?

Aprender com histórias de empreendedores de sucesso é uma ótima forma de pegar emprestado o espírito e a disposição dessas pessoas. Vamos conhecer alguns deles?

Maurício de Sousa

Uma trajetória inspiradora é a de Maurício de Sousa, criador da Turma da Mônica. Depois de passar parte da infância rabiscando nos cadernos escolares, Maurício começou a ilustrar cartazes e pôsteres para jornais, rádios e comerciantes da sua região.

Aos 19 anos, mudou-se para São Paulo porque queria trabalhar como desenhista, mas só conseguiu emprego como repórter policial da Folha da Manhã.

Ainda assim, não desistiu: dentro do próprio jornal, começou a ilustrar as suas reportagens com desenhos, que passaram a ser muito bem aceitos. Mais tarde, esses desenhos deram origem às histórias em quadrinhos, que começaram a ser publicadas no jornal.

Flávio Augusto

Entre os empreendedores brasileiros, outra história que é exemplo de espírito empreendedor é a de Flávio Augusto, fundador da WiseUp e dono do Orlando City, time de futebol dos EUA. Nascido da periferia do Rio, Flávio começou a trabalhar como vendedor de cursos de inglês aos 19 anos.

O seu desempenho foi tão bom que decidiu largar a faculdade de Ciências da Computação para se dedicar ao trabalho em tempo integral. Aos 23 anos, juntou suas economias e, com os juros do cheque especial, iniciou a escola de inglês WiseUp.

Na época, todos os cursos de idiomas focavam no público infantil e adolescente, enquanto Flávio priorizava alunos adultos. Em um ano, a sua empresa matriculou mais de 1.000 alunos, e, em quatro anos, já contava com 24 filiais.

Vale do Silício

O Vale do Silício, região conhecida pelas startups e grandes empresas de tecnologia, é outra inspiração para quem gosta de empreendedorismo. E você não precisa ir até lá para aprender: pode buscar histórias de companhias como Apple, Google, Facebook e muitas outras.

Onde encontrar noções básicas sobre empreendedorismo?

Nossa dica para você é aproveitar os conteúdos disponíveis no Serasa Educa. O site foi desenvolvido especialmente para ajudar os empreendedores a se capacitarem nos assuntos necessários para obter sucesso no seu empreendimento.

No portal, você pode fazer um teste para descobrir qual é o seu Perfil Empreendedor e, a partir daí, assistir às aulas em vídeo dentro de uma Trilha de Capacitação Personalizada com as principais lições voltadas especialmente para as suas necessidades. Interessante, não?

Cada trilha é composta por quatro blocos: empreendedorismo, gestão financeira, estratégia e organização. Em outras palavras, funciona como um curso de empreendedorismo no qual você acessa conteúdos gravados por especialistas nos diversos assuntos. Você terá acesso a conhecimentos indispensáveis para ter sucesso no seu empreendimento.

Existe uma boa hora para começar no empreendedorismo?

Sem dúvida, saber o que é empreendedorismo tem muito mais a ver com uma maratona do que com uma corrida de cem metros rasos. Por isso, se você tem a vontade de empreender, comece o quanto antes. Dessa maneira, além de evitar a procrastinação do seu sonho, você terá mais tempo para adquirir as habilidades necessárias para se destacar no mercado.

Entretanto, existem diversas pessoas que acham que é muito tarde para começar, pois gostariam de ter entrado no empreendedorismo logo no início da vida adulta. Se esse for o seu caso, não desanime. Afinal, empreender é algo para todas as idades. Mais importante do que o ano de nascimento é a postura com a qual você encara essa trajetória.

Para ajudar na sua jornada empreendedora, preparamos uma checklist com os principais passos para esse momento inicial. Confira!

Amadureça a sua ideia

Por mais tentador que seja, não é indicado sair pegando empréstimos antes mesmo de ter certeza se a sua ideia é boa e viável. No primeiro momento, é válido conversar com outros indivíduos mais experientes para que eles o ajudem a perceber se a sua proposta de empreendedorismo realmente tem valor de mercado.

Além disso, é importante verificar a viabilidade da sua ideia no local em que você pretende implantá-la. Por exemplo, digamos que você pretende abrir uma loja de casacos com alta tecnologia para proteger a pessoa do frio, mas pretende fazer esse investimento em algum Estado do Nordeste. Não faz muito sentido abrir o seu negócio nesse lugar, certo? É esse tipo de discernimento que você deve ter antes de iniciar a sua jornada.

Tenha clareza sobre o modelo de negócio

O modelo de negócio nada mais é do que o conjunto de pilares que vai sustentar o seu empreendimento. Você precisa compreender exatamente os seguintes pontos:

  • Qual produto ou serviço será vendido;
  • Quem é o seu público;
  • Porque essas pessoas pagarão pelo seu produto ou serviço;
  • Como elas pagarão pela sua solução.

Uma vez que você tem as respostas para os itens acima, fica muito mais fácil estruturar o seu negócio. Então, é hora de partir para a definição de outros detalhes essenciais para a regularização, como tipo de empresa (MEI, ME, grande porte), regime jurídico, etc.

Comece com o simples

Depois de ter uma ideia madura, um modelo de negócio claro e uma empresa legalizada, não resta mais nada a fazer que não seja colocar a mão na massa.

Mas, cuidado: nesse momento, é comum que o empreendedor fique buscando acumular mais e mais conhecimento antes de partir para a prática. Isso só trava o negócio, evitando que você colha os primeiros resultados.

Essa é a hora de dar os primeiros passos no empreendedorismo, que devem ser descomplicados e objetivos. Pense nas principais tarefas a serem feitas e, se for preciso, quebre-as em atividades cada vez menores até que tudo fique extremamente simples.

Reúna as principais habilidades

À medida que você vai executando as primeiras tarefas cruciais para a existência do seu empreendimento, comece a reunir as habilidades principais de um empreendedor, como:

  • Gestão financeira;
  • Liderança;
  • Organização nos processos;
  • Vendas;
  • Comunicação clara e assertiva, entre outras.

No início de um pequeno empreendimento, é normal ter que fazer um pouco de tudo. Não se preocupe se você ainda não tiver todas elas: isso pode ser, até mesmo, um caminho para encontrar parceiros, sócios ou colaboradores. Ou seja, você pode procurar pessoas que preencham as lacunas de conhecimento que está deixando em aberto.

Estude a precificação de produtos

Dominar a precificação de produtos é fundamental para obter lucro e fazer o seu negócio prosperar. Infelizmente, muitos empreendedores deixam para aprender sobre esse assunto somente quando as contas vão mal e as finanças da empresa estão ameaçadas.

Portanto, não cometa esse erro. Desde já, busque fazer uma precificação correta, que seja capaz de atrair os consumidores certos, pagar as contas e ainda trazer lucratividade para o seu empreendimento.

Honre os seus compromissos financeiros

As finanças são o pulmão de qualquer empresa e, dentro delas, está a sua reputação no mercado. Quando você não cumpre os seus compromissos, a empresa começa a ter dificuldade para negociar com fornecedores e obter crédito.

Por isso, pague sempre em dia os seus impostos de MEI ou ME, além de quitar suas dívidas com parceiros e honrar as parcelas de empréstimos ou financiamentos. Lembre-se de que as questões legais e financeiras nunca podem passar despercebidas!

Então, por onde começar?

Se depois de todas as informações que compartilhamos aqui, você estiver mesmo interessado em colocar a sua ideia de empreendedorismo em prática, o próximo passo é abrir uma empresa. A legalização de uma pessoa jurídica é parte fundamental para atuar em qualquer mercado, e cuidar disso vai evitar muitos problemas na sua trajetória profissional.

Muita gente tem dúvidas sobre como abrir uma microempresa, por isso, acaba adiando essa tarefa por muito tempo. Na verdade, nunca foi tão fácil legalizar o seu negócio quanto atualmente.

Para isso, você deve pesquisar, informar-se e encontrar o modelo que mais faz sentido para esse momento inicial. Lembre-se de que futuramente você pode mudar o tipo de empresa, se necessário. A seguir, montamos um passo a passo que vai ajudar nessa missão.

  • Escolha o nome e o modelo do negócio;
  • Pesquise sobre o(s) tipo(s) de atividade(s) que a empresa vai exercer ou Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE);
  • Busque um profissional para ser responsável pela contabilidade;
  • Entenda sobre os regimes tributários;
  • Faça o contrato social, reunindo as principais informações do negócio;
  • Faça o registro na Junta Comercial e Inscrição Estadual;
  • Se for o caso, obtenha o alvará para funcionamento de acordo com a localização escolhida.

Essas são as etapas básicas a serem cumpridas por quem está prestes a abrir uma empresa. A verdade é que essa jornada é feita de aprendizados e decisões que podem mudar ao longo do tempo.

Portanto, não tenha medo de arriscar e empreender, mas siga todos os “protocolos” e faça escolhas sempre baseadas em informação. Aqui na Serasa Experian, por exemplo, acompanhamos empreendedores de todos os tipos e segmentos.

Atuamos também em todos os momentos desse caminho, desde a concepção de um novo empreendimento até a sua estabilização, pensando sempre na segurança e saúde do seu negócio. Você pode:

  • Fazer a prospecção de novos clientes;
  • Optar pelo monitoramento de parceiros para tentar conter a inadimplência e outros problemas;
  • Contratar o serviço de recuperação de dívidas;
  • Fazer um certificado digital para facilitar diversas atividades da sua empresa.

Enfim, provavelmente você já entendeu o que é empreendedorismo e percebeu que empreender é uma grande oportunidade de vida, embora essa não seja uma tarefa simples de ser realizada.

Apesar de todo negócio trazer desafios, o mais importante é saber que as informações e conhecimentos necessários estão disponíveis para todos: basta ter atitude e persistência para buscá-los e implementá-los. Você pode contar também com as soluções gratuitas da Serasa Experian para te ajudar a simplificar sua jornada.

Tomara que este post tenha sido útil para esclarecer as dúvidas sobre empreendedorismo! Se você gostou do conteúdo e quer continuar recebendo outras dicas, assine a nossa newsletter e tenha acesso a conteúdos incríveis diretamente no seu e-mail. Até a próxima!