O mapeamento de processos é uma metodologia utilizada no planejamento e gestão de empresas e departamentos. Graças à sua versatilidade, ele pode ser usado em organizações de diferentes segmentos e portes de atuação.
Por meio de um mapa — também chamado de fluxograma — o gestor consegue descrever visualmente o fluxo de trabalho, estabelecendo quem é o colaborador responsável por cada tarefa, estruturando e organizando os eventos que se seguem para a produção do resultado final.
Neste artigo, trouxemos seis dicas práticas que vão ajudar você no desenvolvimento de um mapeamento de processos, contribuindo para que o seu negócio atinja altos índices de eficiência operacional. Confira!
1. Definir os objetivos da organização e quais processos serão mapeados
O primeiro passo na elaboração de um mapeamento de processos é a definição dos objetivos da organização e de quais processos serão mapeados.
Em qualquer planejamento organizacional, o ponto de partida sempre depende de uma análise e do entendimento amplo a respeito das demandas do negócio, do contexto no qual ele está inserido e de quais são os fins que se deseja alcançar.
Dessa forma, defina os objetivos da empresa e avalie de que forma o mapeamento dos processos pode ajudar a atingir esses objetivos. Depois, liste todos os setores envolvidos e os processos que serão mapeados.
2. Apontar os fornecedores do processo
O mapeamento de processos pode ser definido como uma espécie de ferramenta de gestão já que favorece a adoção das melhores práticas dentro de um negócio.
Depois de estabelecer quais são os objetivos da organização e quais processos serão mapeados, a segunda etapa consiste na identificação dos fornecedores desses processos.
E, quando falamos em fornecedores, não estamos nos referindo a empresas ou prestadores de serviços que atendem a sua empresa fornecendo produtos ou serviços. Aqui, são chamados de fornecedores os profissionais responsáveis por dar o start em uma demanda.
Nesse sentido, a primeira etapa do fluxo é a definição de responsabilidade desses fornecedores. Caso você esteja revalidando um processo, esse passo vai ajudar a identificar se o fornecedor está realmente capacitado para as suas tarefas ou se precisa ser substituído.
Por outro lado, se for um processo novo, esta será a etapa em que o gestor vai escolher qual será a pessoa responsável por dar início ao processo.
Na hora de escolher o profissional, dê preferência a pessoas com perfil proativo, que tenha boa compreensão do processo e interesse em aprender.
3. Identificar quais são as entradas dos processos
Identificados os fornecedores, é o momento de definir as entradas dos processos, também chamada de "inputs". Estas entradas se referem ao momento em que uma demanda é criada e o processo é iniciado.
Na entrada de um processo você precisa seguir uma lógica, ou seja, para que a execução ocorra, é necessário criar regras de gestão e um briefing.
Por se tratar do input e considerando que você vai mapear todo o processo, aproveite esse momento para identificar quais gatilhos despertarão as ações seguintes.
4. Definir os elementos que compõem aquele processo
Agora, o passo seguinte consiste na identificação de todos os elementos que vão compor o processo que está sendo mapeado. A partir do input você deve identificar:
- quais tarefas serão realizadas ao longo do processo;
- quem são os responsáveis por cada tarefa.
Se o gestor estiver promovendo a reestruturação de um fluxo já existente, ele pode desenhar esse fluxo e, a partir dele, avaliar ações que podem ser incluídas ou repensadas para melhorar o processo como um todo.
O mapeamento de processos é uma estratégia que contribui para o desenvolvimento das melhores práticas dentro do negócio, estimula o melhor desempenho na gestão de equipes e estimula o crescimento da empresa.
5. Identificar as saídas do processo
Na quinta etapa do mapeamento, chagamos à saída do processo. Esse é o momento de fechamento/entregas do mapeamento.
Tão importante quanto a entrada, o fim do mapeamento é a linha de chegada do processo. Estabelecer essa linha permite ter uma visão da extensão do processo, de quantas fases existem, de quem são todos os envolvidos e de qual é o tempo necessário para a sua execução completa.
Um mapeamento só será completo se ele tiver início, meio e fim. O tamanho do mapa não é tão importante, desde que ele seja dinâmico e contemple todas as ações necessárias para a execução perfeita do processo.
6. Documentar o processo
Por fim, depois de fechar o ciclo completo do mapeamento dos processos, o gestor deve conferir quem são todos os executores e suas responsabilidades. Todos os envolvidos precisam ter acesso ao documento e conhecer sua parcela de participação nas tarefas.
Por isso, depois de fazer o mapeamento, a empresa precisa documentar todas as etapas, atividades, responsáveis, entradas, saídas, clientes e fornecedores.
O documento deve ser compartilhado com a equipe, que precisa receber todas as orientações e esclarecer eventuais dúvidas antes da implementação das mudanças.
Como você viu, o mapeamento de processos é um mecanismo que pode ser utilizado por empresas de todos os portes. Com atenção e foco nas necessidades da empresa e no entendimento acerca das oportunidades de melhoria, é possível favorecer a produtividade, a qualidade dos processos e a busca por um desempenho de excelência.
Para mapear processos, comece identificando o problema, depois, discuta todas as atividades envolvidas, defina os responsáveis, identifique o input e determine e sequencie cada passo.
Concluído o mapeamento, não se esqueça de revisá-lo e de compartilhar as informações levantadas e organizadas com toda a equipe. É super importante partilhar esse conhecimento e trazê-lo para discussão antes de implementar o mapa de processos, uma vez que a equipe e os responsáveis envolvidos precisam estar alinhados.
Depois de implementado, lembre-se de acompanhar o andamento do processo, avalie eventuais dificuldades e a necessidade de implementação de melhorias. O mapa de processos pode ser alterado sempre que o gestor identificar oportunidades de melhoria.
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