Você já ouviu falar no dia da cibersegurança? Hoje, as empresas têm recorrido cada vez mais à tecnologia para otimizarem suas atividades e, muitas delas, usam a nuvem para armazenar informações importantes.

Sendo assim, o acesso aos arquivos acaba sendo compartilhado por diversas pessoas, seja a partir de suas casas, nos escritórios ou qualquer outro local. Esse novo comportamento, que se intensificou com a pandemia do Covid-19, acabou elevando o número de ataques cibernéticos.

Por isso, esse dia foi criado para reforçar os esforços no combate a essas invasões. Quer saber mais sobre o assunto? Acompanhe o post!

Quando e por que é comemorado o dia da cibersegurança?

O dia da cibersegurança é comemorado desde 30 de novembro de 1988, o Dia Mundial da Segurança da Computação. A data foi escolhida e instituída com a finalidade de levar à população a consciência sobre as ameaças que ocorrem no ambiente cibernético.

É muito comum que se atribua mais gravidade aos ataques cibernéticos agora que a internet conectou o mundo todo. Mas, desde os anos 1980, esse tema já era motivo de preocupação, já que o primeiro vírus foi inventado em 1970, com o nome de “Creeper”. Ele já aterrorizava os usuários de computadores quando aparecia com a seguinte frase: “Eu sou o Creeper, pegue-me se puder!”.

Desde esses tempos longínquos, considerando a velocidade da tecnologia, houve um avanço significativo nessa área. Adotamos diversos mecanismos de proteção de dados e de sistemas para combater a sofisticação dessas ameaças virtuais que temos agora.

O que é cibersegurança?

Cibersegurança é, portanto, um conjunto de práticas desenvolvidas para proteger servidores, computadores, dispositivos móveis, redes, sistemas eletrônicos e dados contra invasões virtuais maliciosas.

O termo também pode ser entendido como segurança da tecnologia da informação ou, ainda, de informações eletrônicas. Ele se aplica a diversos contextos, que vão desde computação móvel até negócios e se divide em categorias, como:

  • segurança de aplicativos;
  • segurança de rede;
  • segurança operacional;
  • segurança de informações;
  • educação do usuário final.

Quais são os principais tipos de ameaças virtuais?

Existem alguns tipos de ameaças virtuais distinguíveis pelas seguintes denominações:

  • ataque cibernético: por vezes o motivo desse tipo de invasão é a coleta de dados para fins políticos;
  • crime virtual: são grupos ou indivíduos que visam acessar sistemas com o intuito de conseguir ganhos financeiros ou para provocar interrupções;
  • terrorismo cibernético: seu objetivo é invadir sistemas com a finalidade de causar medo ou pânico.

Mas, de que forma os ciberinvasores tomam posse dos sistemas eletrônicos? Confira a seguir as ameaças mais usadas.

Malwares

O próprio nome sugere, portanto, malware significa software malicioso. É uma das mais conhecidas ameaças virtuais. Trata-se de um software criado por hackers ou criminosos virtuais para danificar o sistema de um usuário legítimo.

Esse tipo de ameaça costuma ser usada para obter dinheiro ou durante ataques cibernéticos motivados por questões políticas. Muitas vezes, eles são disseminados por meio de envio de anexo de e-mails não solicitados ou por download com aparência legal. Assim, são vários os tipos: vírus, spyware, cavalos de troia, ransomware, botnets, adware.

Injeção de SQL

A injeção de SQL ou Linguagem de Consulta Estruturada, em português, é uma ameaça cibernética utilizada para controlar ou roubar as informações contidas em um banco de dados. Os invasores virtuais exploram as vulnerabilidades existentes em aplicativos controlados por dados.

Seu objetivo é inserir um código malicioso no banco de dados usando uma instrução de SQL mal-intencionada. Dessa forma, eles conseguem acessar as informações sigilosas presentes nesses bancos.

Phishing

Nesse tipo de ameaça, os criminosos cibernéticos miram vítimas com o uso de e-mails de aparência legítima, geralmente se passando por empresas idôneas. E, assim, pedem informações de caráter sigiloso. Normalmente, esses ataques phishing servem para enganar os usuários, induzindo-os a fornecer seus dados e senhas de cartões de crédito, por exemplo.

Ataque tipo “man-in-the-middle”

Nesses ataques, o criminoso virtual capta a comunicação entre duas conexões para roubar seus dados. Um exemplo bastante comum é de uma rede Wi-Fi não segura, na qual o invasor intercepta os dados passados da rede e do dispositivo da vítima.

Ataque Denial-of-service ou ataque de negação de serviço

Com esse tipo de ataque, os invasores conseguem impedir que sistemas de computadores atendam solicitações legítimas. Dessa forma, sobrecarregam os servidores e as redes com tráfego intenso, tornando-o inutilizável, impossibilitando uma organização de executar funções primordiais.

Como proteger o computador de ataques cibernéticos?

A tecnologia é fundamental para garantir mais segurança da informação, mas essa não é a única forma de proteger sistemas eletrônicos. O nosso comportamento tem um papel muito importante nesse processo, por exemplo, quando recebemos e-mails de origem desconhecida. E, ainda, ao navegarmos em sites suspeitos ou instalar um aplicativo, ou software duvidoso em smartphones, ou em computadores.

Além disso, as medidas básicas de proteção e de segurança são essenciais para ajudar a manter seus dados seguros. Isso inclui a criação de senhas fortes, adoção de antivírus, uso de dois fatores de autenticação e conexão em redes com Wi-Fi confiáveis. Lembre-se, ainda, de proteger os dispositivos móveis, como smartphones e notebooks contra roubos e furtos. Confira, a seguir, algumas dicas.

1. Fique de olho nos e-mails de phishing

Lembra dos e-mails de phishing de que falamos há pouco? Eles são criados para manterem aparência de realistas e confiáveis. Mas, podem ser detectados e denunciados. Os passos para a identificação são:

  • Verificação de quem é o remetente e o domínio;
  • Verificação dos dados solicitados e o contexto. Lembre-se de que senhas, números de contas bancárias e de documentos de identificação devem ser muito bem guardados;
  • Verificação de anexos e de links.

Os links enviados como phishing não oferecem perigo enquanto não são clicados. É possível passar o mouse para ver o URL completo, sem clicar. Dessa forma, você pode entender o grau de confiabilidade do conteúdo.

Já, os anexos podem conter os temíveis malwares, que infectam dispositivos e a rede, sempre que são abertos. Por isso, é necessário sempre verificar o nome e a extensão do arquivo para se certificar da presença de conteúdo suspeito.

2. Apague dados antigos

Dados antigos e que já não são mais úteis devem ser deletados. Da mesma forma, um computador mais limpo melhora a usabilidade e protege os dados apagados de possíveis acessos indesejáveis. E, para quem precisa lidar com dados de clientes, é fundamental manter a atualização das informações em concordância com os termos das políticas e dos procedimentos de privacidade de dados.

3. Organize o espaço de trabalho

É importante manter dados pessoais, documentos e informações confidenciais sempre bem-guardadas em locais de trabalho. Se abertas em computadores podem colocar a sua privacidade em risco. Então, para evitar problemas maiores, feche ou minimize documentos e programas, além de bloquear o computador antes de deixar o local, mesmo que por pouco tempo.

4. Tenha atenção às senhas

Procure sempre usar senhas fortes em qualquer site, aplicativo ou dispositivo, assim você previne a detecção dos seus dados por terceiros. Considere, portanto, a diversidade de caracteres escolhidos e o comprimento da senha. O ideal é escolher letras, símbolos especiais e números para definir as passwords. E, nunca as salve no navegador.

5. Atualize os softwares e o sistema operacional

Atualizar o sistema operacional e os softwares é uma boa garantia de que os seus dispositivos mantenham as atualizações de segurança mais recentes. Ao definir imediatamente as configurações de privacidade, essa estratégia protetiva precisa ser considerada quando se decide configurar um novo sistema operacional ou dispositivo.

Estas são algumas das medidas mais básicas que podem proteger, usuários, empresas e instituições dos ataques cibernéticos. Sendo assim, não espere que o seu computador e outros dispositivos sejam invadidos para tomar alguma providência. O dia da cibersegurança existe apenas para reforçar essa necessidade, mas é importante ficar de olho na segurança dos seus dados o tempo todo.

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