Uma sondagem de opinião realizada pela Thomson Reuters com 39 líderes da área de impostos de grandes companhias mostrou que 89% dos entrevistados consideram a gestão de impostos indiretos um desafio para suas empresas.
Os resultados do estudo apontam também que, com gestão automatizada de impostos indiretos, a área fiscal elimina a necessidade de envolver o departamento de TI ou de contratar terceiros para realizar processos manuais. Dessa forma, os profissionais da área podem se dedicar à análise e ao planejamento e assumir um papel mais estratégico nas empresas.
Confira alguns dos principais pontos levantados pela sondagem:
- 25,6% dos profissionais entrevistados afirmam que entre 40% e 60% do tempo de sua equipe é dedicado à atualização sobre políticas fiscais.
- 94,9% dos profissionais gostariam de dedicar mais tempo à análise de dados e tomada de decisões mais estratégicas para a gestão fiscal das empresas.
- Quase 100% dos profissionais afirmam que a tecnologia simplifica a gestão de impostos indiretos e a automação de impostos indiretos facilita o processo de conformidade fiscal.
A Thomson Reuters ressalta ainda que o Brasil apresenta um alto volume de alterações tributárias, cerca de 17 mil alterações anuais, considerando que 60% delas são de tributos indiretos e que o ICMS é o imposto indireto com maior número de alterações.
Nesse cenário, também vale lembrar que a maioria das empresas ainda realiza cálculos manuais de tributos indiretos, que são suscetíveis a erros. Esses erros, por sua vez, levam a inconformidades que geram mais custos às empresas, tanto diretos, com o pagamento de multas para se regularizarem, quanto indiretos, com a disposição de mais horas de profissionais da área fiscal e tributária. A consequência é que, com custos mais altos, a empresa perde competitividade.
Ainda segundo a Thomson Reuters, experiências com empresas de 189 países apontam que a automatização de processos pode reduzir em até 70% o custo operacional relacionado aos impostos indiretos.